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Remédios contra asma recebem alerta de agência dos EUA
 
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23/02/2010

Remédios contra asma recebem alerta de agência dos EUA

A agência que controla remédios e alimentos nos Estados Unidos, a FDA, divulgou um alerta na quinta-feira com novas orientações para o uso de medicamentos contra asma

A agência que controla remédios e alimentos nos Estados Unidos, a FDA, divulgou um alerta na quinta-feira com novas orientações para o uso de medicamentos contra asma. Segundo o alerta, os broncodilatadores de ação duradoura (Laba, na sigla em inglês) não devem ser usados isoladamente no tratamento. Os fabricantes ficam obrigados a incluir um aviso nas bulas e a oferecer programas para conscientizar os médicos sobre os riscos dessa classe de medicamentos. No Brasil, os remédios são comercializados com os nomes de Serevent (da GlaxoSmithKline) e Foradil (da Novartis).

A agência recomendou ainda que os medicamentos que combinam Laba com corticoides - Seredite, da GSK, e Symbicort, da Astrazeneca - sejam usados por períodos curtos e apenas em pacientes que não respondam a outros tratamentos. As drogas também são indicadas para pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica.

O alerta da FDA se baseia em estudos clínicos que relacionaram o uso dessa classe de remédios ao aumento do risco de complicações severas da asma, levando à hospitalização e morte. Em nota, a agência, que, em 2008, já havia alertado para os riscos desses medicamentos, pede mais estudos sobre os efeitos dos remédios.

Com a divulgação das novas restrições de uso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se prepara para publicar nos próximos dias um informe técnico determinando o reforço nas bulas das informações relativas aos riscos. A Anvisa ressaltou, porém, que em todas elas já existem alertas. Segundo os laboratórios, as bulas informam corretamente sobre o uso e os riscos dos medicamentos, mas serão feitas alterações caso a Anvisa solicite.

Diferenças

Para o presidente da comissão para asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Paulo Augusto Moreira Camargos, as condições de saúde pública do País são diferentes das norte-americanas e a grande preocupação é falta de tratamento. "Temos 3 mil óbitos por ano por causa de tratamento inexistente ou ineficiente da asma", disse. "A taxa de mortalidade aqui é de 10 a 15 vezes maior que nos EUA e Europa e isso não é causado por nenhum efeito colateral de medicamentos."

Para Camargos, os benefícios dos broncodilatadores de ação duradoura ultrapassam os riscos. "Esses medicamentos precisam ser receitados criteriosamente, pois têm certa toxicidade. Mas, em casos de asma grave, é a falta deles que põe em risco a vida do paciente", afirmou o pneumologista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Autor: Imprensa
Fonte: Agência Estado

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