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Bullying na internet pode ser pior do que a violência real
 
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25/02/2010

Bullying na internet pode ser pior do que a violência real

As vítimas de bullying pela internet – ou cyberbullying – não têm como se proteger

Cerca de 10% das crianças entre 7 e 9 anos são vítimas do bullying via internet, de acordo com uma pesquisa feita na Europa. “Esse é o tipo de bullying que pode ser mais sério do que o tipo tradicional de violência. Pelo bullying clássico, ao menos nos finais de semana essas crianças não são importunadas, entretanto, o mesmo não acontece quando isso se dá na internet”, diz Ann Frisen, pesquisadora da Universidade de Gothenburg, na Suécia.

“As vítimas de bullying pela internet – ou cyberbullying – não têm como se proteger. Elas podem ser continuadamente molestadas via mensagens de texto no celular, sites na internet e redes sociais, onde a informação corre solta e rapidamente, sendo difícil de ser removida. Além disso, na internet, muitas vezes é difícil de identificar quem promove esse tipo de violência”, explica Frisen.

O que é cyberbullying?

O cyberbullying ocorre quando novas tecnologias, como computador e telefones celulares, são usadas para molestar continuamente alguém. Os algozes desse tipo de violência usam comunidades em redes sociais, por exemplo, para propagar o ódio e fazer brincadeiras de cunho difamatório.

“E pela idade das vítimas fica claro que esse tipo de violência é uma extensão do que eles sofrem na escola. Outra coisa é que observamos padrões nas mensagens difamatórias, que aumentam durante as férias”, observa a pesquisadora. Outra observação importante é que a violência é anônima.

Pais precisam estar atentos

“Os adultos precisam dar o exemplo de como gerenciar seus dados na internet. Colocar fotografias de festas familiares em sites abertos, por exemplo, na maioria das vezes é algo desnecessário. Isso pode se tornar um hábito familiar e ser copiado pelas crianças”, diz Frisen. Os filhos normalmente seguem o exemplo dos pais e isso pode deixá-los mais expostos e vulneráveis em um ambiente onde a maioria das pessoas não tem muito controle.

Além disso, observa Frisen, é interessante que os pais estejam interados do tipo de site e tecnologias que os filhos estão acessando ou usando. Não que se deva proibir o acesso à internet, mas seria interessante que os pais ensinassem os filhos a como lidar com esta ferramenta. E é importante não culpar as crianças vitimadas por esse tipo de comportamento, já que não é culpa delas não saber toda a extensão dos problemas que esse tipo de tecnologia pode criar, avisa a pesquisadora.

Para os pais, é importante estar atentos ao modo como a dinâmica na internet acontece. Avisar as crianças para não compartilharem informações, bloquearem contatos estranhos e chamarem um adulto quando não entenderem a real intenção de alguém no mundo virtual são conselhos que todos os pais têm de ter na ponta da língua.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? com inforrmações da University of Gothenburg

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