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Risco de morte do feto é quatro vezes maior na reprodução assistida, aponta estudo
 
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26/02/2010

Risco de morte do feto é quatro vezes maior na reprodução assistida, aponta estudo

Os resultados indicaram que, apesar desse maior risco relativo da fertilização in vitro, o risco total de parto de natimorto permanece baixo

Mulheres que ficam grávidas através de métodos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides, têm maior risco de ter parto de natimorto - quando o feto morre dentro do útero ou durante o parto -, segundo estudo do Hospital Universitário de Aarhus, na Dinamarca. Porém os pesquisadores destacam que as mulheres que recorrem a essas técnicas não devem temer os resultados, pois o risco geral de morte do bebê permanece baixo.

A análise de 20 mil gravidezes indicou um risco quatro vezes maior de parto de natimorto entre as mulheres que realizaram uma das técnicas de reprodução assistida, comparadas àquelas que conceberam naturalmente. E os resultados indicaram que, apesar desse maior risco relativo da fertilização in vitro, o risco total de parto de natimorto permanece baixo - 16,2 por mil nascimentos na reprodução assistida, contra 3,7 por mil em casais que concebem sem ajuda médica.

"Os resultados de nosso estudo enfatizam a necessidade de acompanhamento contínuo dos resultados de tratamentos de fertilidade, para que a informação dada aos casais inférteis que procuram tratamento possa ser diferenciada de acordo com suas circunstâncias individuais", destacou, esta semana na revista Human Reproduction, a pesquisadora Kirsten Wisborg, líder do estudo.

Os pesquisadores ressaltam, porém, que ainda não está claro se o aumento no risco ocorre por causa do tratamento da infertilidade em si ou por causa de fatores específicos dos casais que procuram a fertilização in vitro e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides. Mas, como o estudo mostrou que todos os casais que recorriam à reprodução assistida, independentemente do tempo que demoravam a engravidar, apresentavam o mesmo risco, os pesquisadores especulam que fatores associados à própria tecnologia ou a questões psicológicas dos casais que recorrem à fertilização possam estar relacionados ao maior risco de morte do bebê.

Fonte: Human Reproduction. 23 de fevereiro de 2010.


Autor:
Fonte: Bibliomed

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