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Parkinson: pessoas com a doença têm dificuldades de relacionar emoções e expressões faciais
 
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15/03/2010

Parkinson: pessoas com a doença têm dificuldades de relacionar emoções e expressões faciais

Pesquisadores estão começando a entender por que pessoas com a doença de Parkinson normalmente se sentem socialmente isoladas

Pesquisadores estão começando a entender por que pessoas com a doença de Parkinson normalmente se sentem socialmente isoladas. Ao que parece, esses indivíduos têm grande dificuldade de reconhecer expressões faciais, assim como entonação vocal, que demonstrem emoção.

Um estudo publicado no periódico Neuropsychology, afirma também que a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) – uma espécie de marca-passo com eletrodos inseridos no cérebro, considerado o melhor tratamento disponível para pacientes com Parkinson – contribui para afetar mais ainda essa falha. E quanto menos os indivíduos com a doença reconhecem as emoções alheias, mais facilmente o medo constante e o sentimento de isolamento se instauram.

Uma meta-análise, conduzida por Heather Gray e Linda Tickle-Degnen, mostrou dados bastante confiáveis dessa ligação entre Parkinson e falta de habilidade no discernimento de sentimentos, especialmente os negativos, de pessoas ao redor.

Um segundo estudo dos mesmos autores confirmou que indivíduos com EMT, em comparação com aqueles que faziam uso de medicamentos para controlar a doença, tinham uma dificuldade ainda maior no reconhecimento de medo e tristeza, duas expressões faciais que são básicas, pois estão associadas à sobrevivência.

Outro estudo, feito na França por Julie Péron, do Centro Hospitalar Universitário de Rennes, também chegou a conclusões semelhantes. Os indivíduos do estudo francês não reconheciam as expressões e tons de voz e ainda mostravam confundir emoções relacionadas à tristeza com outras completamente diferentes (como surpresa ou nojo).

Os pesquisadores sugerem que o mesmo estímulo elétrico que diminui os sintomas relacionados ao Parkinson (tremedeira e falta de equilíbrio devido a uma hiperexcitação cerebral) também inibem o processamento emocional do cérebro. Mas os pesquisadores não sugerem deixar de lado o tratamento. “O primeiro passo é educar esses pacientes para que eles consigam se organizar para lidar com essas dificuldades de reconhecimento. Assim, eles podem trabalhar em estratégias para contrapor as consequências sociais relacionadas com interpretações errôneas das reais intenções de outras pessoas e da frustração sentida por não conseguir ler essas intenções corretamente”, dizem os pesquisadores.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? Com informações da American Psychological Association (APA)

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