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Ter objetivos na vida pode proteger contra o Alzheimer
 
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17/03/2010

Ter objetivos na vida pode proteger contra o Alzheimer

O estudo foi publicado no periódico Archives of General Psychiatry

Indivíduos que têm objetivos na vida parecem ter menos chances de desenvolver a doença de Alzheimer de acordo com um estudo publicado no periódico Archives of General Psychiatry.

O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa, é uma das mais temidas condições relacionadas à idade, e a identificação de fatores que podem ser modificáveis associados com essa doença é um dos focos de pesquisa mais importantes nesse início de século, especialmente se observarmos o quão amplo e rápido é o envelhecimento da população mundial, dizem os autores. E relativamente poucos desses fatores de risco foram identificados até então, mas diversos estudos sugerem que alguns fatores psicológicos – incluindo autoconsciência, extroversão e negativismo – podem ter relações com o quadro de instauração do Alzheimer.

“Ter um objetivo na vida, ou seja, uma tendência psicológica de ver propósitos e significados nas experiências vividas, ao mesmo tempo em que se tem uma sensação de intenção e um foco que guie seus comportamentos, tem sido considerado, já há algum tempo, como um fator de proteção importante para uma saúde melhor”, descreve Patricia Boyle, uma das pesquisadoras da Universidade Rush, EUA, e envolvida com o estudo.

Quase mil idosos participaram da pesquisa e os níveis de foco de vida foram medidos a partir de questionários. Eles foram acompanhados por até sete anos durante os quais aproximadamente 16% desenvolveram a doença de Alzheimer. Após várias comparações entre os dados coletados, os pesquisadores chegaram à conclusão de que ter objetivos na vida podia reduzir substancialmente o risco de desenvolver a doença, assim como protegia contra a redução da cognição associada à idade.

As pessoas que alcançaram níveis maiores que 90% de adequação ao questionário sobre objetividade aplicado anteriormente, tinham quase 2,5 mais chances de não desenvolverem nenhum nível de Alzheimer, comparadas a outros indivíduos.

A base biológica dessa associação continua desconhecida, mas os resultados dos efeitos positivos desse tipo de atitude incluíam um melhor funcionamento do sistema imunológico e melhor circulação sanguínea, por exemplo.

O resultado pode ter implicações nos programas de saúde pública. “Os dados sugerem, no mínimo, que intervenções que tenham como princípio melhorar o bem-estar desses indivíduos idosos e que procurem fomentar um propósito na vida por meio de estratégias comportamentais podem, potencialmente, ajudar essas pessoas mais velhas a se identificar com atividades significativas para elas e que lhes proporcionem um objetivo claro”, concluem os autores.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? com informações do Archives of General Psychiatry

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