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Intervenção reduz resistência à insulina e pressão alta de jovens
 
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17/03/2010

Intervenção reduz resistência à insulina e pressão alta de jovens

Em julho, o trabalho será apresentado no Congresso Internacional de Obesidade, em Estocolmo (Suécia)

O índice de adolescentes obesos com resistência à insulina, um estágio pré-diabetes, caiu de 64% para 17% após um ano de tratamento em um programa multidisciplinar oferecido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Os 29 jovens que concluíram o programa tinham IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30 no início do projeto e perderam de dez a 35 quilos ao longo do ano passado. Os casos de hipertensão também caíram -de 41% para zero-, assim como as dislipidemias (aumento de colesterol e de triglicérides no sangue), de 17% para 10%.

De acordo com a endocrinologista Cláudia Cozer, membro da diretoria da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a resistência insulínica é proporcional ao grau de obesidade. "É ela que gera pressão alta e diabetes. Quando a resistência é tratada, como eles conseguiram fazer, todas as doenças melhoram", afirma.

Segundo Priscila Sanches, responsável pela pesquisa, os participantes não receberam uma dieta específica. "O foco é na reeducação alimentar e nos exercícios, porque o objetivo do programa é que eles mudem seu estilo de vida", afirma. Para isso, os jovens tiveram aulas sobre a importância do consumo de certos alimentos, como frutas e hortaliças, e aprenderam a usar a pirâmide alimentar.

Em julho, o trabalho será apresentado no Congresso Internacional de Obesidade, em Estocolmo (Suécia).

O programa da Unifesp oferece acompanhamento médico, nutricional e psicológico, além de exercícios físicos, que são realizados durante uma hora, três vezes por semana.

Segundo Sanches, a intervenção durante a adolescência traz vantagens. "Quando conseguimos tratar nessa faixa etária, prevenimos o desenvolvimento de doenças associadas à obesidade e revertemos os primeiros sinais de problemas como a aterosclerose."

Para Cláudia Cozer, o tratamento é correto. "O que há de melhor é o estímulo à prática de exercícios e a reeducação alimentar, pois isso reduz o excesso de peso e os riscos."

O projeto aceita adolescentes obesos com 15 a 19 anos de idade. Para participar do próximo grupo, é possível inscrever-se na lista de espera pelo telefone 0/xx/11/5572-0177.


Autor: Rachel Botelho
Fonte: Folha online

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