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Analgésicos podem reduzir os riscos de câncer, aponta estudo
 
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25/03/2010

Analgésicos podem reduzir os riscos de câncer, aponta estudo

Pesquisa publicada na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention

Diversos estudos têm sugerido que a aspirina e outros analgésicos podem proteger contra câncer de mama e de ovário. E uma nova pesquisa publicada na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention pode ajudar a explicar os mecanismos envolvidos nessa proteção. De acordo com os autores, em mulheres na pós-menopausa, os analgésicos reduzem os níveis de estrógenos - hormônios femininos associados a alguns tipos de câncer.

Os pesquisadores relatam que um estudo da Universidade de Columbia com 3 mil mulheres - entre aquelas com câncer de mama e sem a doença - indicou uma redução de 20% no risco de câncer de mama entre aquelas que tomavam aspirina regulamente. Seguindo a mesma linha, outra pesquisa, que avaliou dados de 4 mil mulheres no ano passado, mostrou que o medicamento pode reduzir a recorrência e a disseminação da doença, além dos riscos de morte, em mulheres que já tiveram câncer de mama.

Na nova análise - que incluiu 740 mulheres que já haviam passado pela menopausa-, os cientistas notaram que aquelas que relataram o uso de aspirina, outras drogas anti-inflamatórias não-esteroides, ou tylenol por pelo menos 15 dias no mês no período entre 1988 e 1990 apresentavam níveis de estrógeno de13% a 15% menores do que aquelas que não usavam esses medicamentos. De acordo com os autores, isso poderia ajudar a explicar a relação entre o uso de analgésicos e um menor risco de alguns cânceres.

Os especialistas destacam, porém, que a associação deve ser confirmada por outros estudos antes que esses medicamentos sejam recomendados para a prevenção do câncer, principalmente por causa da possibilidade de os riscos serem maiores do que os potenciais benefícios (a aspirina é associada a possíveis sangramentos no trato gastrointestinal, e o tylenol, a problemas no fígado). “Um teste randomizado que meça diretamente o impacto do uso de analgésicos poderia ser útil”, concluiu a pesquisadora Margaret A. Gates.


Autor: Leandro Perché
Fonte: Boa Saúde

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