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Estudo mostra redução de morte cardiovascular com o uso de novo antiplaquetário
 
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30/03/2010

Estudo mostra redução de morte cardiovascular com o uso de novo antiplaquetário

Apresentado no American College of Cardiology, o estudo registrou uma redução de 48% no número de mortes entre pacientes que fizeram cirurgia de revascularização do miocárdio e tomaram o ticagrelor, comparado ao clopidogrel

A AstraZeneca anunciou os resultados de uma nova análise do estudo PLATO (A Study of PLATelet Inhibition and Patient Outcomes) com ticagrelor (BRILINTA™). Os novos dados demonstraram que o grupo de pacientes com síndrome coronariana aguda, mais conhecida como infarto e angina instável, que tomou ticagrelor no período de sete dias antes da cirurgia de revascularização do miocárdio registrou menos óbitos do que o grupo que tomou clopidogrel. 1 Estes resultados foram apresentados na semana passada no congresso do American College of Cardiology (ACC) em Atlanta, Geórgia.

Popularmente conhecido como ponte de safena, o procedimento de revascularização do miocárdio consiste no enxerto de artérias e veias de outras partes do corpo, como pernas e braços, para restabelecer o fluxo sanguíneo saudável para o coração do paciente. O objetivo é diminuir o risco de um novo infarto , por isso, o procedimento deve ser realizado com rapidez. Porém, atualmente os pacientes que estão tomando um antiplaquetário não podem ser operados antes de suspender a medicação por sete dias, já que ela aumenta o risco de sangramento.

A boa perspectiva é que com o uso de ticagrelor, os pacientes podem passar pelo procedimento cirúrgico por um período menor do que a terapia anterior (sete dias), já que o efeito do medicamento é suspenso em 24 horas. De acordo com esta sub-análise do estudo PLATO, o uso do ticagrelor nessa fase reduziu pela metade o número de óbitos dos pacientes.

“A sub-análise sobre a cirurgia de revascularização representa o atual manejo clínico de pacientes com síndrome coronariana aguda”,1 disse o Dr. Claes Held, PhD, Professor Associado de Cardiologia no Centro de Pesquisa Clínica e Departamento de Cardiologia de Uppsala, e pesquisador líder do sub-estudo. “Os efeitos de ticagrelor comparados aos de clopidogrel mostraram uma redução de 51% na mortalidade total, e 48% na morte cardiovascular.”1

Esta análise incluiu 1261 pacientes que receberam a medicação do estudo por até sete dias antes de passar pela cirurgia de revascularização do miocárdio.1 Os pacientes que receberam ticagrelor apresentaram uma taxa significativamente menor de morte total e cardiovascular do que aqueles tratados com clopidogrel.

A mortalidade total foi reduzida em 51% (RRR; p<0.01) com ticagrelor (4,6% de 632) comparado a clopidogrel (9,2% de 629)1

* A morte cardiovascular foi reduzida em 48% (RRR; p<0.01) com ticagrelor (4,0% de 632) comparada a clopidogrel (7,5% de 629)1
* A taxa de desfecho primário (composto de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, AVC ) no momento da revascularização do miocárdio foi de 10,5% (66/632) com ticagrelor e 12,6% (79/629) com clopidogrel (HR 0.84; CI 0.60-1.16, p=0.29)1

Além disso, não houve diferença significativa em grandes sangramentos relacionados à cirurgia para ticagrelor comparado a clopidogrel,1 de acordo com os critérios de sangramento tanto do PLATO como do TIMI (81% para ticagrelor versus 80% para clopidogrel; e 59% para ticagrelor versus 58% para clopidogrel, definições do PLATO e de TIMI, respectivamente).

“Estas comparações de tratamentos foram consistentes com os efeitos observados no estudo PLATO em geral,” afirmou o Dr Claes Held.1,2

Sobre revascularização do miocárdio (Enxerto da Artéria Coronária)

A cirurgia é recomendada para certos pacientes com SCA, incluindo aqueles que não são candidatos a intervenção coronariana percutânea (ICP), conhecido como ANGIOPLASTIA. Nem sempre se sabe quais pacientes com SCA serão indicados para cirurgia de revascularização do miocárdio no momento de iniciar uma terapia antiplaquetária via oral.3 Estes pacientes apresentam estreitamento significativo e entupimento de suas artérias coronárias (doença arterial coronariana).4 A revascularização é um tipo de cirurgia cardíaca que redireciona, ou “desvia, o sangue ao redor de artérias entupidas para melhorar o fluxo sanguíneo e oxigênio para o coração.5

Sobre a análise de cirurgia de revascularização do miocárdio no PLATO

No estudo PLATO, um estudo duplo-cego, ‘double dummy’, randomizado comparando ticagrelor mais aspirina com clopidogrel mais aspirina em pacientes com SCA, 1889 pacientes foram submetidos a revascularização do miocárdio durante o estudo1. O estudo recomendou a administração de ticagrelor/placebo-clopidogrel a ser interrompido por 24-72 horas e clopidogrel/placebo-ticagrelor por 5 dias antes da cirurgia de revascularização do miocárdio. Na análise exploratória, 1261 pacientes receberam a droga do estudo dentro de até sete dias antes da cirurgia.1 A análise contou eventos que ocorreram desde após o procedimento de revascularização do miocárdio até o fim do estudo.1

Resultados primários do PLATO foram apresentados na Sociedade Europeia de Cardiologia e simultaneamente publicados no New England Journal of Medicine em Agosto de 2009.2

Sobre BRILINTA™/BRILIQUE™

Ticagrelor (BRILINTA™/BRILIQUE™) é um tratamento antiplaquetário oral em investigação para tratamento de SCA. Ticagrelor, uma ciclopentil triazolopirimidina (CPTP), pertence à classe química dos agentes antiplaquetários que atuam de forma diferente das tienopiridinas, como clopidogrel e prasugrel, fazendo uma ligação reversa com o receptor P2Y12. O ticagrelor é o primeiro antagonista do receptor ADP de ligação reversa ADP por via oral.

Ticagrelor está, atualmente, em análise regulatória nos EUA e na Europa. BRILINTA e BRILIQUE são marcas registradas das empresas do grupo AstraZeneca.

Sobre a AstraZeneca

A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global direcionada para a inovação. Seu foco principal é a descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos com prescrição. Na qualidade de líder em medicamentos gastrointestinais, cardiovasculares, neurocientíficos, respiratórios e inflamatórios, oncológicos e infecciosos, a AstraZeneca gerou receitas globais de US $32,8 bilhões em 2009.

Para mais informações acesse: www.astrazeneca.com


Autor: Gabriela Domingues
Fonte: Edelman Brasil

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