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Brasil ganha seis novos projetos epidemiológicos em ORL
 
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12/04/2010

Brasil ganha seis novos projetos epidemiológicos em ORL

Mapeamento da sinusite e comparação do desempenho intelectual de crianças que passam por cirurgia de amígdalas estão entre as novas pesquisas da Otorrinolaringologia nacional, que ganhará dados e informações inéditas sobre doenças

Graças a seis novos projetos de pesquisa de especialistas brasileiros, em breve, a Otorrinolaringologia no Brasil terá um banco de dados mais rico e completo sobre a distribuição de doenças, fenômenos de saúde e seus fatores determinantes.

Aprovados na reunião do último mês de março da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL-CCF), três novos projetos epidemiológicos se somarão a outros três em andamento, a fim de agregar conhecimento e dados para a pesquisa na especialidade, vista como insuficiente hoje no país. Considerando a extensão geográfica do Brasil, a Dra. Lys Gondim, coordenadora de um dos projetos, sobre a prevalência e determinantes da deficiência auditiva no município de Itajaí/SC, aponta que o número de projetos que existe sobre perda auditiva é pequeno demais para que se tenha uma base de dados relevante.

Além deste, outros dois trabalhos epidemiológicos também já estão sendo desenvolvidos. Um deles, Mapeamento da Sinusite na cidade de São Paulo, sob a coordenação da Dra. Renata Pilan, vai detalhar a prevalência da sinusite na capital paulista, ou seja, quantas pessoas apresentam a doença, já que existem apenas dados de outros países. Pilan ressalta ainda a intenção dos dados estimularem uma política de prevenção, tratamento e conscientização da população. O outro projeto, Comparação do desempenho intelectual e escolar de crianças submetidas a cirurgias de amigdalectomia e adenoamigdalectomia no pré e pós-operatório, coordenado pelo Dr. Felipe Ikeda, busca descobrir se as cirurgias de retirada de amígdala e de adenoides causam ou não algum distúrbio no aprendizado das crianças.

Os projetos recém-aprovados são:

Prevalência de tontura na população da cidade de São Paulo, da Dra. Roseli Bittar, que irá mapear o problema otorrinolaringológico da tontura na população, por características e faixa etária;

Análise da prevalência de dessaturação da hemoglobina em crianças com hipertrofia adenotonsilar no pré e pós-operatório, da Dra. Viviane Feller Martha, que analisará, durante o sono, os pacientes com obstrução de via aérea superior por tonsilas faríngeas ou palatinas aumentadas, com indicação cirúrgica;

Avaliação dos distúrbios da voz em crianças de 4 a 12 anos de idade, da Dra. Regina Helena Garcia Martins, que pretende determinar a incidência de distúrbios vocais nas crianças de 4 a 12 anos e esclarecer o diagnóstico da disfonia.

Os projetos são desenvolvidos em grandes universidades e com competentes grupos de pesquisa. Enquanto os trabalhos não ficam prontos, a ORL se enche de expectativa e espera esse vertiginoso acréscimo em seu banco de dados.


Autor: Guilherme Diniz
Fonte: Sintonia

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