Estudo feito em parceria entre dois institutos noruegueses, o Norwegian Institute of Public Health e o National Health Screening Service, é o primeiro no mundo a estudar os malefícios de se fumar poucos cigarros. Homens e mulheres entre 35 e 49 anos foram analisados a partir do inicio da década 1970 até o ano de 2002.

Inicialmente, foram selecionados 36.759 homens e 21.960 mulheres da capital, Olso, e de três municípios vizinhos. Contudo, foram excluídos da pesquisa os participantes com histórico familiar de infarto, acidente vascular cerebral, diabetes e aterosclerose nas pernas. Com resultado, mais de 13.200 homens e 2.750 mulheres foram excluídas.

Os resultados indicaram que mesmo em pouca quantidade, homens e mulheres que fumam apresentaram aproximadamente 1,5 vezes mais chances de morrer de algum tipo de câncer e cerca de 3 vezes mais chances de morrer de isquemia. As mulheres revelaram-se mais propensas a sofrerem de isquemia, e os homens de câncer.

O ponto forte desse trabalho foi, sem duvida, a grande amostragem. O resultado mais satisfatório foi mostrar que não existem níveis seguros de tabagismo, mesmo se fumando pouco, ainda estamos fazendo um mal muito grande a nossa saúde.