
A partir deste sábado, 24, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende vacinar 80% da população acima dos 60 anos, que é de 209.700 pessoas, durante a Campanha Nacional de Vacinação dos Idosos contra a gripe comum. Os idosos portadores de doenças crônicas também devem se vacinar contra a Influenza H1N1, por serem condiderados de maior risco para a contaminação da doença. A imunização deste grupo será até o dia 7 de maio nos postos de saúde.
Para iniciar a campanha, mais de 90 unidades de saúde estarão abertas no sábado. A partir de segunda-feira, 26, as pessoas maiores de 60 anos podem procurar qualquer posto de saúde para a imunização. Postos abertos no sábado.
Esse calendário segue determinação do Ministério da Saúde que adquiriu a vacina e criou uma estratégia, seguindo recomendações das sociedades médicas e científicas internacionais, para manter o sistema de saúde em funcionamento e reduzir ao máximo o número de casos da gripe entre a população. Assim, foi determinado que os grupos sociais mais vulneráveis à gripe seriam vacinados. São eles: trabalhadores de serviços de saúde, população indígena, gestantes e população com morbidade. O Ministério ampliou a vacinação para uma grande parcela de população saudável também para as crianças saudáveis maiores de seis meses e menores de dois anos e adultos saudáveis de 20 a 39 anos.
Portadores de doença crônica:
- Pessoas com grande obesidade (Grau III) (crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25; criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35; adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40);
- Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
- Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;
- Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)
- Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;
- Pessoas com diabetes;
- Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses);
- Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral;
- Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise;
- Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias;
- Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
- Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca;
- Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (Hipertensão arterial pulmonar ou Valvulopatias);
- Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40);
- Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40;
- Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas;
- Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;
- Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva);
- Pessoas com pericardiopatias.