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23/04/2010

Rio Grande do Sul

Prefeitura de Porto Alegre promete nova proposta a médicos até dia 26

A prefeitura de Porto Alegre prometeu apresentar, na próxima segunda-feira, dia 26, nova proposta de aumento a médicos do município. Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) se reuniram na tarde da última terça, dia 20, com secretários municipais e comunicaram que a categoria recusou, por unanimidade, a primeira oferta, com abono muito distante do piso nacional, de R$ 7 mil por 20 horas. Os diretores lembraram que dia 28 os médicos municipários e municipalizados terão nova assembleia e vão decidir sobre paralisação.

Foi o primeiro encontro após plenária do dia 14, que deflagrou a mobilização. Agora os médicos estão fazendo reuniões por locais de trabalho, preparando-se para o encontro da próxima semana. O movimento abrange os mais de 1,3 mil médicos que atuam em postos, prontos atendimentos e hospitais vinculados à prefeitura entre eles HPS e Hospital Presidente Vargas (HPV).

Hoje o piso de ingresso é de R$ 1.409,90, o que afasta cada vez mais os profissionais do SUS. Somente no HPS a estimativa é de déficit de 20% do quadro médico necessário. Com mais de 360 médicos, o hospital precisaria contratar imediatamente 60. A prefeitura não consegue preencher vagas em concurso, agravando a falta de especialistas e superlotando emergências.

Na reunião, estavam os diretores do SIMERS Clarissa Bassin e Jorge Eltz e os secretários do Planejamento e Gestão, Clóvis Magalhães e da Coordenação Política e Governança Local, Cézar Busatto. Clarissa ressaltou que a categoria aceita a concessão de abono, mas que o valor tem de seguir o piso nacional. "Estamos lutando por uma condição de remuneração que assegure a presença de médicos no SUS. Este é o desejo que une médicos e população", reforçou Clarissa. O prefeito José Fortunati levou ao presidente do Sindicato, Paulo de Argollo Mendes, no dia 14, proposta que previa abono, mas em percentuais muito baixos e calculados sobre o piso, o que foi rechaçado pela assembleia.

Veja as decisões da assembleia:

1 - Rejeição por unanimidade da proposta do município, que previa abono diferenciado por área de atuação dos médicos. Valor sairia da aplicação de percentual sobre piso de R$ 1.409,90.
2 - Reposição emergencial seguindo piso nacional médico.
3 - Assembleia permanente.
4 - Prazo até 26 de abril para nova proposta da prefeitura.
5 - Indicativo de paralisação a ser votado em assembleia em 28 de abril.
6 - Indicação de cinco nomes de médicos para compor grupo, com integrantes da prefeitura, para formular PCCV.
7 - Apoio ao movimento dos servidores, liderados pelo Simpa.


Autor: Imprensa
Fonte: SIMERS

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