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Somente 46,5% dos brasileiros hipertensos têm a pressão arterial controlada
 
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26/04/2010

Somente 46,5% dos brasileiros hipertensos têm a pressão arterial controlada

Nos Estados Unidos, estudo similar encontrou 58% dos avaliados com a pressão arterial controlada

Estudo conduzido entre fevereiro e junho de 2008, com 291 médicos nas regiões Norte-Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, avaliou 2 mil e 810 indivíduos em tratamento da Hipertensão Arterial (HA) para avaliar o controle da doença. O trabalho "Controlar Brasil", liderado pelo Professor e Doutor Fernando Nobre, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), contou com a participação de mais de 300 médicos de todas as regiões do país e está para ser publicado.

Na análise total, independentemente da condição a que se enquadravam os indivíduos, 1.497 (53,3%) deles apresentavam-se com Pressão Arterial (PA) maior que 140 x 90 mm Hg, valor esse considerado inadequado. Para pacientes de alto risco, o controle da doença não passa dos 35%.

Conclui-se, portanto, que mais de 45% deles não estavam com a pressão adequadamente controlada.

O estudo dividiu os indivíduos avaliados em quatro grupos pré-definidos de risco crescente. O controle da pressão arterial segundo em cada grupo foi, respectivamente: Grupo A = 61,7%; Grupo B = 42,5%; Grupo C = 41,8% e Grupo D = 32,4 %. Isso mostra um cenário ainda mais grave, pois os individuos de maior risco e que, portanto, necessitam de controle mais intenso eram exatamente os que menos apresentavam a PA controlada.

 

Sociedade Brasileira de Hipertensão faz campanha de combate à doença que atinge 30% dos brasileiros


Haverá medição nas estradas da CCR/ ViaOeste e no Incor em São Paulo

Com objetivo de alertar a sociedade para o cuidado com a pressão alta, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), faz anualmente um alerta à população sobre a importância da medição da pressão arterial e a manutenção do tratamento.

Este ano, com o intuito de ampliar o alcance, está participando na organização, junto à Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Nefrologia, de uma Campanha do Ministério da Saúde cujo tema principal é "Prevenir a Hipertensão é uma Escolha. Só depende de Você". Esta Campanha será divulgada a partir do dia 23 de abril na TV e no rádio por meio de mensagens que mostrarão a importância de hábitos saudáveis para a prevenção da hipertensão, além de informações sobre o que é a doença, quais os sintomas e a melhor forma de tratamento. A divulgação também será feita com a distribuição de cartilhas e de cartazes nas Unidades de Saúde federais, estaduais e municipais, atingindo todo o País.

Em outra ação conjunta com as demais Sociedades e a ANVISA, serão distribuídos folhetos com orientações sobre prevenção e tratamento da pressão arterial em farmácias populares, nas quais serão realizadas também medidas de pressão arterial por pessoal capacitado.

Além dessas atividades, a SBH está desenvolvendo uma ação junto à CCR/ ViaOeste, que gerencia duas das estradas mais movimentadas do Estado de São Paulo, a Raposo Tavares e a Régis Bittencourt, para incentivar o acompanhamento da hipertensão. Serão distribuídos folhetos nas praças de pedágio incentivando a medição da pressão arterial, além de orientações sob prevenção e tratamento pela equipe do Resgate da Polícia Rodoviária.

Os usuários das estradas poderão realizar a medição em 12 locais estratégicos, com postos da rede GRAAL, postos de atendimento do Resgate e nos Shoppings Tamboré e Raposo.

No Dia Nacional de Combate à Hipertensão, 26 de abril, haverá uma ação para aferição da pressão arterial no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. "A intenção é repetir a mensagem sobre a importância da atenção e tratamento em vários locais", comenta Luiz Bortolotto, coordenador da campanha pela SBH. As 88 ligas da Sociedade realizarão palestras e caminhadas em suas respectivas cidades.

A doença que atinge 30% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil, é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal termina. As graves conseqüências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), inclusive a hipertensão, são responsáveis por 59% dos óbitos no mundo, chegando a 75% das mortes nos países das Américas e Caribe. No caso do Brasil, 62,8% do total de mortes por causas conhecidas, em 2004, estavam relacionadas à DNT.

Mais informações: www.sbh.org.br


Autor: Nathalia Brogiatto/ Fernanda Dabori
Fonte: Advice Comunicação Corporativa

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