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19/02/2009

Estudo brasileiro

Atividades físicas são benéficas aos portadores de Parkinson

Um estudo a ser publicado em março, conduzido por uma equipe de pesquisadores brasileiros, evidenciou os benefícios da atividade física em pessoas com doença de Parkinson (TANAKA et. al., 2009). Segundo os autores, o mal de Parkinson atinge cerca de 3,3% das pessoas idosas e este índice aumenta progressivamente com o avançar da idade.
 
Essa doença é caracterizada por uma degeneração das células que compõe a substância negra do cérebro, que é responsável pelo controle do equilíbrio e movimentos. Tais manifestações acometem, também, demais áreas do funcionamento neuropsicológico, como a capacidade de atenção, linguagem e memória,  conhecidas por funções executivas.
 
Dessa forma, os pesquisadores investigaram 20 pacientes idosos. Todos foram submetidos a testes neuropsicológicos, como o teste de Wisconsin, que averigua a flexibilidade do pensamento, abstração mental e memória; e a testes de ansiedade, depressão e atenção concentrada. Esse protocolo foi aplicado no início e no final do estudo, de modo a ser possível compreender a eficácia das intervenções.
 
A metade da amostra foi submetida a práticas de atividades físicas (protocolo multimodal), como ginástica aeróbica, atividades rítmicas e de musculação, em sessões que duravam aproximadamente uma hora, três vezes por semana e em um período de seis meses. O grupo controle, que serve como parâmetro para testar as intervenções realizadas no grupo anterior, foi formado também por 10 idosos que possuíam diagnóstico de Parkinson, porém, não participaram das atividades físicas.
 
Os resultados desse estudo indicaram que os que participaram do protocolo multimodal de atividades físicas apresentaram escores superiores no pós-teste, no que tange à capacidade de abstração e flexibilidade mental. No que diz respeito à depressão, ansiedade e capacidade de atenção concentrada, os pesquisadores não encontraram diferenças entre os grupos.
 
Com isso, entende-se que o fato de postergar as conseqüências da doença de Parkinson, assim, minimizar suas seqüelas, confere aos participantes uma maior autonomia e qualidade de vida. Dessa forma, os resultados desse importante estudo brasileiro sugerem que uma forma simples de intervenção pode influenciar de maneira positiva a essa patologia, além de consolidar a já respeitada pesquisa nacional.
 
Referência
 
TANAKA, K. et al. Benefits of physical exercise on executive functions in older people with Parkinson’s disease. Braind and Cognition, v. 69, n. 2, p. 435.441, mar. 2009.

Autor: Guilherme Wendt - Equipe SIS.Saúde
Fonte: Braind and Cognition

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