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Tuberculose
 
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02/03/2009

Tuberculose

Novas medicações simplificam o tratamento

A tuberculose é uma doença grave que assola o mundo todo, mesmo sua presença sendo mais comum nos pulmões, esta também ataca outros órgãos do corpo, como os rins, o cérebro e a coluna vertebral. Essa patologia é causada pelo bacilo de Koch e é transmitida apenas por pessoas que possuem a bactéria em seus pulmões.
 
Mesmo já existindo tratamento, cerca 30 milhões de pessoas morrem no mundo todo vítimas da tuberculose, sendo seis mil casos só no Brasil. A maior incidência da doença ocorre em países subdesenvolvidos, devido a falta de tratamento adequado, demora no diagnóstico e falta de uma alimentação correta. A pessoa que tem contato pela primeira vez com a bactéria não tem defesa natural, mas a adquire, se o seu organismo estiver saudável, matando o micro organismo antes que este se instale como doença.

Um grande agravante na disseminação da doença pelo mundo é a globalização. Com a facilidade de se viajar de um país para o outro, pessoas em viagens à países subdesenvolvidos adquirem a doença e a levam aos seu país de origem. Em 2000, cerca de cem mil casos de tuberculose na Europa e América do Norte foram atribuídos ao intercâmbio internacional de pessoas. Hoje em dia, a maior preocupação das entidades médicas é em relação à forma resistente da doença. Esta se desenvolve em pessoas que interrompem o tratamento e, dessa forma, a tuberculose não é curada; podendo se tornar uma doença virtualmente incurável no mundo todo.
 
Os sintomas são tosse crônica (mais de 21 dias), febre, suor noturno, dor no tórax, falta de apetite e falta de disposição (adinamia). A prevenção consiste na vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida, que também previne contra as formas mais graves da doença. Contudo, se houver contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Este tratamento dura aproximadamente seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%.
 
Em testes de laboratório, pesquisadores do Albert Einstei College of Medicine e do National Institute of Allergy and Infectious Diseases descobriram uma nova combinação de medicamentos que inibe o crescimento da bactéria. As drogas funcionam em sintonia: o primeiro, o clavulanato, inibe uma enzima que normalmente protege a tuberculose. O segundo, o meropenem, um antibiótico da família da penicilina, ataca as bactérias. Ambas as drogas já foram aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration) para uso pediátrico e adulto.
 
O maior interesse no estudo a respeito objetiva facilitar o tratamento da tuberculose a fim de diminuir o número de pessoas que o abandonam. As drogas utilizadas no tratamento convencional, se tomadas nas doses recomendadas, têm baixa toxicidade. Contudo, os efeitos tóxicos podem aparecer devido a algumas situações, tais como: super dosagem, alcoolismo, hepatopatia ativa, função renal comprometida, interação medicamentosa e fenômenos de hipersensibilidade. Estes fatores contribuem para que os pacientes desistam do tratamento, e este abandono facilita o surgimento da tuberculose multiresistente, tão temida pelos especialistas.

 

Referências:

WIKIPÉDIA. Disponível em: www.wikipedia.org

HEALTHNEWS. Disponível em: www.healthnews.com

AIDS CONGRESS. Disponível em: www.aidscongress.net

 


Autor: Fábio P. de Brito - Equipe SIS. Saúde
Fonte: Vide Referências

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