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Papiloma vírus
 
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02/03/2009

Papiloma vírus

Estudo da Fiocruz estima os principais fatores de risco para as mulheres brasileiras

 

Estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, publicado em janeiro de 2009, na revista International Journal of Infectious Diseases, estimou a prevalência do papiloma vírus em mulheres brasileiras atendidas pela Instituição. Para tanto, foram avaliadas 634 mulheres para a presença de infecção pelo papiloma vírus (HPV) e estimada a sua prevalência.
 
Segundo os autores, a infecção por HPV é considerada como um fator de risco para lesões cervicais e câncer invasivo. No Brasil, o câncer cervical encontra-se em terceiro lugar entre os tipos de cânceres mais freqüentes na população feminina e representa a quarta causa de morte por câncer.
 
Os resultados do estudo indicaram que, das mulheres avaliadas, 48% estavam infectadas com o vírus; e destas, 94% estavam infectadas com um tipo de vírus de alto risco. Os principais fatores de risco foram: ter menos de 30 anos de idade, uso de drogas no presente ou no passado uma vez ao menos na vida, história prévia de infecção com o papiloma vírus, uso de preservativo na última relação sexual e quadro de imunodeficiência avançada (HIV/AIDS).
 
Os autores comentaram que a prevalência da infecção com o HPV diminui com a idade. Aspecto que ainda não é bem compreendido e que talvez represente uma aquisição de imunidade para o vírus. Portanto, as mulheres mais jovens, na adolescência e na primeira fase da vida adulta, representam um grupo de risco potencial. Assim, o HPV pode ser adquirido logo no início da vida sexual.
 
Outro aspecto relevante do estudo é o fato do uso da camisinha ter aumentado a prevalência da infecção por HPV. Sobre essa questão, os autores comentaram que o uso da camisinha protege substancialmente contra a exposição ao vírus do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis; mas, em relação ao HPV, a questão é controversa.
 
As drogas também foram associadas a maior prevalência de HPV em outros estudos, conforme citam os pesquisadores. Contudo, dentre os fatores de risco identificados, a presença de um quadro de HIV/AIDS foi o fator mais significativamente associado ao HPV. As mulheres com esse quadro apresentaram uma prevalência de 94% de infecção, revelando-se a população com o maior risco. Dessa forma, um quadro de HIV/AIDS pode representar um fator que permita a recorrência e a persistência do HPV, levando a lesões cervicais.
 

Referência

 
GRINSZTEJN, B. et al. Factors associated with increased prevalence of human papillomavirus infection in a cohort of HIV-infected Brazilian women. International Journal of Infectious Diseases, v. 13, n. 1, p.72-80, jan. 2009.

 

 


Autor:
Fonte: International Journal of Infectious Diseases

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