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Preservando a fertilidade feminina
 
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06/03/2009

Preservando a fertilidade feminina

Cuidados com a saúde e acompanhamento médico ajudam a mulher a preservar a capacidade reprodutiva

 

No Dia Internacional da Mulher sempre lembramos de todas as conquistas femininas, como o crescimento no mercado de trabalho e a independência financeira. Entretanto, com estas realizações também surgiram novos problemas, como a falta de tempo para realizar o sonho de ser mãe. Ao contrário do homem, a capacidade reprodutiva da mulher acaba com o passar dos anos. “Hoje o grande desafio da medicina reprodutiva é a preservação da fertilidade, pois o aumento da expectativa de vida e a pressão social levam ao retardamento da maternidade e consequente exposição aos fatores de risco para a perda da fertilidade”, explica o Dr. Ricardo Beck, ginecologista da área de Reprodução Humana e diretor do Centro de Reprodução Humana Curitiba
 
Não existe uma idade específica para o começo da perda reprodutiva, que depende de vários fatores. “A perda da fertilidade pode ser adiantada em decorrência de doenças e seus tratamentos, do tipo de trabalho exercido pela paciente, da exposição a fatores tóxicos a saúde e assim por diante”, explica o ginecologista. Por isso, a importância de manter hábitos de vida saudável, cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos. “Prevenir as doenças sexualmente transmissíveis também são de importância ímpar, pois elas são responsáveis pela destruição da função das trompas, que ligam o útero aos ovários. Além disso, o uso de substâncias tóxicas, como o cigarro, provoca perdas importantes na qualidade dos óvulos, promovendo um envelhecimento precoce dos mesmos”, alerta.  
 
Para descobrir se existe uma perda da fertilidade, a mulher precisa fazer vários exames. Como explica o Dr. Ricardo Beck, o sistema reprodutor feminino é bastante complexo e exige avaliação dos ovários quanto à reserva, das trompas para a sua capacidade funcional e do útero. Esse acompanhamento médico é indicado quando após anos de vida sexual freqüente, sem uso de nenhum método contraceptivo, a mulher não consegue engravidar. Para mulheres com idade superior a 38 anos é recomendado que procure um especialista após seis meses sem métodos contraceptivos
 
Caso a mulher queira ou precise preservar a sua capacidade reprodutiva por algum problema de fertilidade ou doenças como o câncer, o congelamento de óvulos é uma opção. Nesse caso, a gestação pode acontecer até mesmo depois da menopausa, período que ocorre o esgotamento total dos óvulos. Mas, se o desejo de ter filhos vier só depois da menopausa, ela ainda pode utilizar óvulos doados. “A princípio, isso pode parecer algo muito longe de nossa realidade e aceitação das pacientes, mas quando se convive com o problema, vemos uma surpreendente receptividade dos casais e excelentes resultados em todos os aspectos, principalmente emocionais e de realização dessas famílias”, ressalta o médico.

 


Autor:
Fonte: Expressa Comunicação

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