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Programa contém exercícios para melhorar habilidades visuais que fazem diferença no desempenho
 
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04/06/2010

Programa contém exercícios para melhorar habilidades visuais que fazem diferença no desempenho

No Brasil, problemas de visão atrapalham a performance de jogadores de futebol, mostra estudo

O uso da ciência e da tecnologia para aprimorar o talento de atletas está crescendo no mundo com a proximidade das Olimpíadas e da Copa. Uma das ferramentas que vem se popularizando entre desportistas é o software Vizual Edge de treinamento visual. O programa pode ser adquirido em pacotes pelo www.vizualedge.com.  Contém exercícios que visam melhorar 3 habilidades: rastreamento, reconhecimento e flexibilidade visual. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, o treinamento dessas habilidades pode facilitar o mapeamento do potencial de cada atleta, reduzir o número de acidentes e melhorar o desempenho até de craques que enxergam bem. Isso porque, explica, as habilidades visuais estão relacionadas à velocidade das respostas aos estímulos visuais. São aprendidas no decorrer da vida e podem ser melhoradas. “Da mesma forma que nas atividades aeróbicas a resistência, força e tônus muscular são trabalhados, as habilidades visuais precisam de treino”, compara.

Dicas de treinamento visual

O especialista enumera alguns exercícios visuais que podem ser feitos com ferramentas simples. Ele diz que qualquer ganho no rastreamento visual ou sensibilidade periférica, garante a movimentação mais rápida em campo e evita acidentes. Isso porque, estudos mostram que quando um atleta precisa mover a cabeça para rastrear o jogo pode provocar acidentes por perda de equilíbrio. No campo, a dica para melhorar esta habilidade é fixar a visão entre o ponto central da bola e o oponente.

O reforço do reconhecimento visual, explica, depende da visão de contraste e da concentração da atenção. É esta habilidade que dá ao atleta a capacidade de antecipação efetiva para tomar decisões durante as competições. O treino para aumentar esta aptidão pode ser feito durante o aquecimento. A recomendação é trabalhar o movimento dos olhos visualizando imagens semelhantes impressas em fichas que são trocadas rapidamente.

Queiroz Neto comenta que no Vizual Edge o exercício de flexibilidade é feito com óculos 3D para visualizar a movimentação de um diamante em diversas profundidades e posições. O objetivo é aumentar a velocidade do foco e o alinhamento dos olhos para melhorar a mira. Ele diz que outra forma de ganhar rapidez de foco é o “teste do polegar”. Consiste em esticar os braços para frente, na altura dos ombros, manter os polegares na vertical e mudar rapidamente o foco entre as duas unhas, notando se ocorre alguma falha na visão.

No Brasil a falta de correção visual compromete o futebol


O treinamento visual de nada adianta quando o problema é de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. “Até uma alteração de 0,5 grau na refração denota desvantagem porque nos esportes frações de segundos podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso” avalia. O problema é que no Brasil 34% dos jogadores de futebol não enxergam bem e mais da metade desse grupo, 64%, entram em campo sem lentes corretivas. É o que mostra um estudo feito por Queiroz Neto no interior de São Paulo com 80 jogadores da FPF (Federação Paulista de Futebol). Num país que tem cerca de 13 milhões de jogadores de futebol e 2,1 milhões registrados na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) segundo levantamento da FIFA, o resultado do estudo indica que a miopia, hipermetropia ou astigmatismo inibem o desenvolvimento de muitos jogadores. Um em cada 10 atletas que entrou em campo sem correção revelou desconforto ao usar lentes de contato. Como a regulamentação do futebol proíbe o uso de óculos em campo, o médico diz que a cirurgia para corrigir vícios de refração é a melhor opção para garantir o desempenho de atletas que têm problemas de visão e idade superior a 21 anos. A última geração em cirurgia é mais segura porque é feita inteiramente a laser. Isso permite reduzir a profundidade do corte e leva à recuperação mais rápida. Mesmo assim, Queiroz Neto diz que cada paciente deve passar por um check-up completo do sistema ocular porque há casos em que outros tipos de procedimento podem ser mais indicados.O peso do talento é indiscutível, mas a boa visão pode definir novos craques.


Autor: Imprensa
Fonte: LDC Comunicação

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