O impacto que os agrotóxicos inibidores da colinesterase provocam sobre a saúde humana é tema central do seminário que reúne, a partir de hoje, segunda-feira (9), no Rio de Janeiro (RJ), especialistas da Anvisa e autoridades nacionais e internacionais referências no tema.

 

Os inibidores da colinesterase são produtos que podem ser absorvidos pela pele, pelo aparelho digestivo ou pelos pulmões. Eles atuam sobre o sistema nervoso central, provocando alterações do comportamento, distúrbios sensoriais, do equilíbrio e da atividade muscular, e depressão dos centros vitais, particularmente da respiração.

 

Os agrotóxicos inibidores da colinesterase compreendem os organofosforados que, além de altamente tóxicos, acumulam-se na cadeia alimentar e podem persistir no solo por até 30 anos. Outro grupo importante é o dos carbamatos, entre os quais está o “chumbinho”, responsável pelo maior número de intoxicações por agrotóxicos no Brasil.

 

Durante o seminário, os participantes irão abordar tanto a intoxicação aguda quanto os efeitos da exposição crônica (de largo prazo) a baixas doses de produto.