Foi assinado, na última sexta-feira (06), um convênio de colaboração entre o Procon-SP e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por meio de seminários temáticos e capacitações, as entidades esperam trocar experiências e informações de modo a otimizar o mercado da saúde suplementar.
O encontro, que contou com a presença do Procon-SP, ANS, Procons municipais e representantes de planos de saúde, foi palco do debate sobre a portabilidade de carências nos planos de saúde, que deve começar a vigorar em 15 de abril. Segundo esta nova regra, planos firmados a partir do ano de 1999, de cunho individual ou familiar, poderão ser migrados para outras operadoras, sem que haja a necessidade de cumprir o prazo de carência, desde que alguns critérios sejam observados (adimplência, preços dos planos, compatibilidade, etc.).
Hoje, se algum consumidor estiver insatisfeito com seu plano de saúde suplementar, e desejar migrar de operadora, pode ter de esperar até 30 dias para realizar uma consulta com especialista, 180 dias para realização de exames e 300 dias para realização de partos. O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, comenta a iniciativa, dizendo que “o cliente não ficará preso a quem atende mal”.