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FDA avalia que 'Viagra feminino' não funciona
 
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17/06/2010

FDA avalia que 'Viagra feminino' não funciona

Droga ainda está em aprovação

A pílula desenvolvida para melhorar a vida sexual das mulheres, já chamada de "Viagra feminino", não funciona, segundo dois estudos analisados pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de remédios e alimentos nos EUA.

Em revisão publicada em seu site, o FDA afirmou que os estudos não trazem resultados significativos. Mulheres na pré-menopausa que utilizaram a droga nos testes relataram ter tido experiências sexuais mais satisfatórias, mas a agência entende que o tratamento deveria melhorar a libido ainda que a usuária não tivesse relações sexuais.

A agência também destaca a existência de efeitos colaterais como depressão, desmaios e tontura entre as usuárias do medicamento. A substância, da família dos antidepressivos, interfere no fluxo de serotonina e outros neurotransmissores.

Desde o lançamento do Viagra, em 1998, dezenas de terapias foram avaliadas para tratar a disfunção sexual feminina, um mercado estimado em US$ 2 bilhões.

Inicialmente, os testes foram com produtos que aumentam o fluxo de sangue nos genitais, a exemplo do que faz o Viagra. A própria Pfizer tentou aprovar o uso do remédio contra disfunção erétil em mulheres, mas os estudos se mostraram inconclusivos.

Depois, vieram os medicamentos hormonais, incluindo o uso de testosterona. A empresa BioSante Pharmaceuticals Inc. deve submeter seu pedido de aprovação de um gel de testosterona à FDA no ano que vem.

O flibanserin é a primeira droga que age no cérebro criada especificamente para tratar a disfunção sexual em mulheres. Empresas menores têm investido em cremes e sprays nasais para melhorar a libido feminina.

A urologista Elizabeth Kavaler, do hospital Lenox Hill, em Nova York, afirma que a excitação sexual nas mulheres é algo tão complicado que é pouco realista acreditar que uma pílula pode resolver o problema.

Cerca de 40% das mulheres sofrem de alguma forma de disfunção sexual. Para outra especialista, a psiquiatra Leonore Tiefer, professora da Universidade de Nova York, a maior parte dos casos têm mais relação com a qualidade dos relacionamentos e com o estilo de vida do que com a química cerebral. Ela irá apresentar um voto contrário à aprovação do flibanserin nesta sexta-feira.

* Com informações da Associated Press


Autor: Redação
Fonte: Site Uol

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