O estudo conduzido por Mahssa Karimi, do Centro para Distúrbios do Sono e de Vigilância da Universidade de Gothenburg, na Suécia, apontou que 23% desses profissionais sofrem de sonolência diurna de forma intensa. Em 28% dos entrevistados, os problemas para iniciar as noites de sono também eram bastante presentes, e 19% sofriam de apneia do sono (interrupções no fluxo de ar para os pulmões durante o sono, o que resulta em falta de concentração e cansaço durante o dia posterior).

“Nós focamos em especial aqueles que sofriam de apneia do sono, pois pesquisas anteriores mostraram que esses indivíduos são os que mais causam acidentes, diz Karimi. As pessoas identificadas com apneia foram tratadas para o problema durante o estudo e além de maior atenção durante o dia, os níveis da pressão sanguínea também diminuíram, o que melhorou drasticamente a qualidade da saúde desses indivíduos, que se mostraram menos cansados e mais focados no trabalho.

Um segundo grupo observado pelos pesquisadores foram os indivíduos que estavam em licença médica, pois haviam identificado o perigo em potencial que eles representavam. Os distúrbios do sono encontrados nesses indivíduos foram diversos, o que indica a necessidade de atenção por parte dos profissionais de saúde para com esses profissionais.

“Nosso estudo indica a necessidade de acompanhamento periódico de motoristas profissionais, além de outras profissões que necessitem de concentração constante e onde o estado de alerta comprometido pode causar sérios problemas para outras pessoas”, aponta o pesquisador.

com informações da University of Gothenburg