Organizações não governamentais estão descontentes com a falta de uma campanha massiva contra a Aids durante a Copa. Os grupos de apoio a vítimas da síndrome querem uma atuação mais forte dos órgãos competentes, em relação à conscientização de torcedores estrangeiros e sul-africanos.

Até o momento, apenas alguns anúncios sobre o uso do preservativo têm sido veiculados em uma emissora estatal durante o intervalo dos jogos. Outdoors também são outras poucas formas de divulgação, utilizadas para alertar as pessoas.

Segundo o diretor da CABSA (Christian Aids Bureau of South Africa), Neils Du Toit, os órgãos competentes e toda a sociedade tem papel importante no combate à Aids. Por isso, os representantes de todos os setores deveriam ter se reunido para discutir como atuar durante a Copa. A estimativa de 500 mil visitantes ao país sul-africano e o aumento da prostituição, preocupa os ativistas.

Para o enfermeiro e tutor do Portal Educação, Alisson Daniel, as entidades organizadoras da copa do mundo deveriam montar estratégias para prevenção da transmissão do HIV durante o evento. “Estas políticas de combate à AIDS deveriam fazer parte das melhorias deixadas para o país sede, como: transportes, estádios entre outras benfeitorias”, diz o tutor.