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Riscos de doenças cardiovasculares
 
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13/03/2009

Riscos de doenças cardiovasculares

Estudo identifica relações com a síndrome metabólica em homens brasileiros

Uma equipe formada por pesquisadores brasileiros e americanos estudou as variadas classificações para a síndrome metabólica em homens brasileiros. O estudo foi publicado no Journal of the CardioMetabolic Syndrome, em janeiro de 2009.

A síndrome metabólica é uma alteração na glicose e no metabolismo do lipídio, levando ao risco de doenças cardiovasculares. Em geral, as pessoas que apresentam essa síndrome não revelam sintomas aparentes.
 
Segundo os autores, não existe um único conjunto de critérios para a classificação dessa síndrome. Tais critérios são assuntos de debates na atualidade, bem como as formas de tratamento.
 
Desse modo, os pesquisadores verificaram se as classificações existentes poderiam afetar ao diagnóstico dessa síndrome. Eles avaliaram três classificações mais utilizadas e aceitas, a saber: National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP ATP III), American Heart Association (AHA), National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI).
 
Os autores compararam as três classificações em relação à arterioesclerose subclínica (calcificação da artéria coronária >0) e inflamação subclínica (células brancas do sangue maior ou igual ao quartil extremo superior). Participaram do estudo 458 homens assintomáticos com idade média de 46 anos.
 
A síndrome metabólica revelou-se presente em 28%, 29% e 34% dos homens de acordo com os critérios do NCEP ATP III, AHA/NHLBI e IDF, respectivamente. A calcificação da artéria coronária foi observada em 40% e as altas contagens de células brancas do sangue em 24% dos homens.
 
A partir da análise estatística multivariada e ajuste dos dados para determinadas variáveis, os pesquisadores encontraram que, em homens brasileiros sem sintomas de diabetes, a síndrome metabólica é associada à arterioesclerose e inflamação subclínicas, identificadas pela calcificação da artéria coronária e altas contagens de células brancas do sangue. Esses dois fatores são os primordiais para a identificação dessa síndrome. Assim, os três critérios analisados podem ser utilizados para auxiliar o diagnóstico.
 
Os autores comentaram que a síndrome metabólica está presente em aproximadamente 20% a 25% das pessoas aparentemente saudáveis. Na população estudada, beirou a 30%. Nos anos futuros, a prevalência dessa síndrome poderá aumentar com a amplicação da prevalência da obesidade.
 
Equipe de pesquisadores
 
Venkata Narla, BA; Johns Hopkins University Ciccarone Preventive Cardiology Center, Baltimore, MD.
Raul D. Santos, MD, PhD; Universidade de São Paulo, Instituto do Coração (InCor), Centro de Medicina Preventiva, Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil.
Catherine Y. Campbell, MD; Johns Hopkins University Ciccarone Preventive Cardiology Center, Baltimore, MD.
Jose A.M. Carvalho, MD; Instituto do Coração (InCor), Centro de Medicina Preventiva, Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil.
Khurram Nasir, MD, MPH; Cardiac PET CT MRI Program, Massachusetts General Hospital, Harvard Medical School, Boston, MA.
Matthew J. Budoff, MD; Los Angeles Biomedical Research Institute at Harbor-UCLA, Torrance, CA.
 
Referência
 
NARLA, V. Coronary Artery Calcification and Inflammation According to Various Metabolic Syndrome Definitions. Journal of the CardioMetabolic Syndrome, v. 4, n. 1, p. 33-39, jan. 2009.

Autor: Marli Appel - Equipe Sis.Saúde
Fonte: Journal of the CardioMetabolic Syndrom

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