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16/03/2009

DNA

Nova forma de análise promete melhorar saúde humana

Equipe de pesquisadores do National Institute of Health acredita ter encontrado uma nova maneira de identificar regiões funcionais do genoma humano. A nova abordagem consiste em analisar a forma tridimensional do DNA e não apenas ler a seqüência de quatro letras do alfabeto de suas bases.

 Em um artigo publicado na revista Science, a equipe liderada por Elliottt Marguilies, Ph.D. do “National HumanGenome Research Institute” (NHGRI), e Thomas Tullius, Ph.D., da Universidade de Boston, afirma que ao se combinar análises químicas e de computador, os pesquisadores são capazes de ver a topografia das estruturas do DNA.

O método envolve a identificação de todas as ranhuras, ressaltos e voltas do DNA que compõem o genoma humano. Estas características foram comparadas a topografia do DNA de outras espécies de mamíferos. A partir desta comparação, eles puderam crer que as estruturas preservadas em diferentes espécies podem desempenhar um papel importante na forma de como funciona o corpo humano, por outro lado as características que mudaram durante a evolução podem ter um papel secundário no funcionamento de nosso corpo.

 “Esta nova abordagem é um avanço para entendermos o funcionamento do genoma humano, que é um dos principais desafios enfrentado pelos pesquisadores de hoje”, disse o diretor do centro científico do NHGRI, Eric Green. “Juntamente com as inovações no seqüenciamento do DNA, a análise topográfica ajudará para melhorarmos nosso entendimento sobre o genoma para assim melhorar a saúde humana”.

A seqüência de três bilhões de pares da base do DNA possui respostas para muitas das questões envolvendo a evolução e saúde humana. Conseqüentemente, muitas das pesquisas que visavam compreender o genoma humano tinham como informação apenas a leitura linear das bases do DNA. Esta nova pesquisa, porém, analisa como as bases do DNA interagem quimicamente e como esta integração pode mudar a sua forma.

“Muitas vezes analisamos a seqüência de letras do DNA em uma tela de computador e esquecemos que ele é tridimensional”, afirma o Dr. Marguiles.


Durante muito tempo, acreditou-se que apenas 2% do DNA codificavam proteínas e os outros 98% era puramente lixo; entretanto, os pesquisadores já sabem que estes genes não-codificantes realizam sim funções biológicas fundamentais, como por exemplo, “ligar” ou “desligar” genes. Infelizmente, ainda existe pouca informação sobre onde e como esses genes não-codificantes funcionam.

No estudo divulgado na Science, os pesquisadores compararam a topografia do genoma humano com o de outras 36 espécies de mamíferos, incluindo ratos, coelhos, elefantes e chimpanzés. Usando esta abordagem topográfica, eles descobriram que cerca de 12 por cento dos genes não-codificantes do DNA parecem ser funcionalmente importantes.

Mas o que significa efetivamente esta diferença? Os pesquisadores acreditam que analisar uma seqüência de DNA nem sempre nos dirá a sua funcionalidade. Eles descobriram que seqüências semelhantes podem ter formas completamente diferentes, fazendo com que, mesmo idênticas, algumas delas sejam funcionais e outras não.

 

Versão em Português: Fábio P. de Brito


Autor:
Fonte: National Institute of Health - Disponível em: www.nih.org

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