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Insulina aspirável pode recuperar memória de pacientes com Alzheimer
 
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20/07/2010

Insulina aspirável pode recuperar memória de pacientes com Alzheimer

Inalar insulina pode melhorar a memória de pacientes com sintomas iniciais da doença de Alzheimer

Inalar insulina pode melhorar a memória de pacientes com sintomas iniciais da doença de Alzheimer, segundo um estudo de pesquisadores norte-americanos, apresentado na quarta-feira (14) numa reunião da Associação de Alzheimer, em Honolulu.

Os pacientes que receberam o tratamento por quatro meses mostraram melhora nos exames de recuperação da memória, que duraram dois meses.
"Nós acreditamos que os resultados são muito promissores e podem ajudar estudos futuros", disse Suzanne Craft, do VA Puget Sound Health Care System e da Universidade de Washington, em Seattle, que apresentou suas descobertas em Honolulu.

O mal de Alzheimer é uma deterioração fatal e incurável do cérebro que afeta 26 milhões de pessoas no mundo todo. É a forma mais comum de demência.

Vários estudos sugerem que pessoas com Alzheimer têm níveis reduzidos de insulina no cérebro, mesmo em estágios mais adiantados. A insulina é importante para a comunicação entre as células cerebrais e é necessária para o funcionamento do cérebro.

A equipe de Craft queria ver o que aconteceria se eles levassem insulina diretamente ao cérebro.

Eles estudaram 109 pacientes, não diabéticos, com doença de Alzheimer ou uma pré-condição chamada comprometimento cognitivo leve.

Um terço dos pacientes recebeu um placebo e os outros dois terços, diferentes doses de insulina, carregadas em um nebulizador e esguichadas no nariz, duas vezes por dia, durante quatro meses.

Os pacientes que receberam a menor dose de insulina mostraram melhorias significativas em alguns testes de memória, mas não mostraram nenhuma mudança em um teste de memória e aprendizagem ou em um teste de habilidade para realizar atividades diárias.

Em 15 doentes tratados com insulina, a equipe encontrou uma ligação entre a melhoria da memória e das medidas de proteínas-chave relacionadas com a doença de Alzheimer.

A pesquisadora disse que o tratamento está longe de ser útil aos pacientes, mas os resultados são fortes o suficiente para serem estudados em larga escala clínica.

As drogas atuais para o mal de Alzheimer apenas tratam os sintomas, mas nenhuma melhora a memória dos pacientes.


Autor: Folha de São Paulo
Fonte: Fundação Unimed

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