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Estudo liga esclerose múltipla a bactérias presentes na flora intestinal
 
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21/07/2010

Estudo liga esclerose múltipla a bactérias presentes na flora intestinal

A esclerose múltipla é caracterizada pela deterioração progressiva da mielina, camada que protege as fibras nervosas

Biólogos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) encontraram uma conexão entre a esclerose múltipla - doença autoimune que afeta o sistema nervoso - e micro-organismos presentes no intestino.

O estudo, coordenado pelos pesquisadores Sarkis Mazmanian e Yun Kyung Lee, foram divulgados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".

A esclerose múltipla é caracterizada pela deterioração progressiva da mielina, camada que protege as fibras nervosas. Isso leva a danos na comunicação entre as células, produzindo sintomas neurológicos como perda de sensibilidade, espasmos musculares, fraqueza, fadiga e dor. Ainda não há cura para essa doença, que afeta cerca de meio milhão de pessoas só nos EUA.

Embora as causas da esclerose múltipla ainda sejam desconhecidas, os pesquisadores afirmam que os micro-organismos parecem exercer um papel importante. Segundo Mazmanian, vários estudos mostram a influência dos micróbios. "A doença piora depois de infecções virais e infecções bacterianas agravam seus sintomas", informa. Apesar disso, os tecidos envolvidos na enfermidade são estéreis, por isso é difícil entender a conexão.

Mazmanian e sua equipe tentaram induzir a esclerose múltipla em animais isentos de bactérias em sua flora intestinal. Mas as cobaias não ficavam doentes, segundo ele. Ao reintroduzir certos micróbios nos ratos, eles adoeceram. As bactérias utilizadas no experimento, além de produzirem inflamações, levam ao aparecimento de uma célula do sistema imune, conhecida como Th17, na flora intestinal. Essas células são conhecidas por induzir um processo inflamatório que leva animais a desenvolverem a esclerose múltipla.

O pesquisador esclarece que as bactérias não são a causa direta da doença. No entanto, podem interferir na resposta a inflamações, criando condições para que a esclerose múltipla se desenvolva.


Autor: Redação
Fonte: Site Uol

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