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Tuberculose: um mal deste século
 
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17/03/2009

Tuberculose: um mal deste século

Doença causadora de morte precoce no século passado, ainda está presente

Uma doença do início do século passado, ainda assusta milhões de brasileiros em pleno século XXI. Anualmente ocorrem no Brasil 100 mil novos casos de tuberculose, que colocam o país na sexta posição no ranking da doença em todo o mundo, segundos dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisologia. Para alertar sobre o problema, o Ministério da Saúde instituiu o 24 de março como o Dia Mundial de combate a doença.

No Paraná foram registrados mais de 2.500 casos da doença em 2007, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, índice que se assemelha ao restante dos estados brasileiros. A doença está diretamente relacionada a condições sócio-econômicas, como aglomeração de pessoas e moradias inadequadas e mal-ventiladas. “Como é uma doença de transmissão de pessoa para pessoa, há propagação mais intensa nessas situações”, ressalta o pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. João Adriano de Barros. Para diminuir os índices de tuberculose, além da melhora das condições sócio-econômicas do país, é importante o diagnóstico ser feito precocemente, assim, o paciente infectado logo deixa de transmitir a doença.

Um fator que leva a tuberculose é a baixa imunidade, como nos casos de desnutrição, alcoolismo e HIV. “Quanto há um paciente com diagnóstico de tuberculose, nós solicitamos o exame de HIV e vice-versa. Afinal, pessoas soropositivas apresentam imunidade baixa e ficam mais suscetíveis a contrair a doença”, explica o especialista.

Causada pelo bacilo de Koch, a tuberculose ocasiona uma inflamação no pulmão, como se fosse uma pneumonia de evolução lenta. Esse processo pode provocar cavidades no pulmão, seguidas de sangramento. “Há outras formas de manifestação como derrame pleural (água nos pulmões), formação de nódulos e acometimento de outros órgãos e doenças como meningite, artrite e envolvimento intestinal”, esclarece Dr. João.

O sintoma característico da tuberculose é a tosse prolongada. Se o problema persistir por mais de três semanas a pessoa deve procurar um médico. “Pode haver escarro com sangue e falta de ar. È importante também observar se ocorre febre. Pessoas com tuberculose emagrecem bastante, geralmente 10% do peso corporal”, cita o médico.

O tratamento, feito com antibióticos deve ser seguido à risca durante seis meses. “Pelo tratamento ser demorado, 30% das pessoas abandonam a medicação por conta da melhora na fase inicial. Estes indivíduos terão recaídas, o que deixa a tuberculose mais resistente aos antibióticos e torna o tratamento mais difícil e caro”, salienta Dr. João.

No Brasil, o tratamento da tuberculose é fornecido pelo governo gratuitamente. No Paraná, a Secretaria de Saúde possui programa de análise epidemiológica e capacitação de profissionais para o tratamento. “Ocorrem seis mil mortes por tuberculose por ano no Brasil, uma incidência significativa, que está relacionada, principalmente, com o abandono do tratamento”, ressalta o pneumologista.


Autor:
Fonte: Expressa Comunição

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