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Estudo desenvolve vacina que combate o Citomegalovírus
 
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23/03/2009

Estudo desenvolve vacina que combate o Citomegalovírus

As mulheres que receberam a vacina experimental tiveram 50% menos de chance de serem infectadas pelo vírus

Foi publicado recentemente, no New England Journal of Medicine, um estudo realizado com 441 mulheres para testar a eficácia de uma nova vacina para o  Citomegalovírus (CMV). O CMV infecta aproximadamente metade da população jovem e adulta dos Estados Unidos. Na maioria das vezes, esse vírus é assintomático, exceto nas pessoas que possuem sua imunidade comprometida, como os portadores do vírus HIV e gestantes.

Quando a infecção acontece verticalmente (de mãe para filho), existe uma grade possibilidade de a criança nascer ou desenvolver retardamento mental, cegueira, surdez, paralisia cerebral ou epilepsia. Nos portadores de HIV, porém, são mais comuns o comprometimento do sistema nervoso central e digestivo, e o desenvolvimento de hepatite, pneumonia ou rinite.

A cada ano, mais de 8.000 crianças norte-americanas desenvolvem problemas auditivos, mentais ou circulatórios, após serem infectados pelo vírus.

Contudo, uma equipe do The National Institute of Allergy and Infectious Diseases, liderada pelo doutor pediatra Robert Pass, desenvolveram uma vacina para combater o Citomegalovírus.

Os especialistas convidaram mulheres saudáveis de 14 a 40 anos de idade, que haviam dado a luz recentemente. Das 18.463 mulheres avaliadas, cerca de 24% revelaram-se não possuir o CMV. Taxa compatível com os valores apresentados pelo Centers for Disease Control and Prevention, que estima um total de 50% a 80% de adultos infectados pelo Citomegalovírus.

Assim, 441 mulheres que não apresentavam o CMV foram divididas em dois grupos para receberem a vacina experimental ou uma injeção salina (grupo controle, que não recebeu a vacina). Na análise final, as mulheres que receberam a vacina experimental apresentaram-se significativamente menos prováveis de serem infectadas pelo vírus ao longo dos 42 meses de análise (tempo da pesquisa) que as que receberam a injeção salina. As mulheres que receberam a vacina experimental tiveram 50% menos de chance de serem infectadas pelo vírus.

“Este é um passo importante no caminho para a nossa última meta: uma vacina que protege as crianças da infecção congênita do CMV”, diz o Dr. Pass.


Referências

National Institute of Health - Disponível em: www.nih.gov

New England Journal of Medicine - Disponível em: http://content.nejm.org/


Autor: Fábio P. de Brito - Equipe SIS. Saúde
Fonte: Vide Referências

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