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Hospitais são obrigados a fazer teste auditivo grátis em recém-nascidos
 
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03/08/2010

Hospitais são obrigados a fazer teste auditivo grátis em recém-nascidos

Exame avalia logo cedo se criança tem capacidade de ouvir

Todos os hospitais e maternidades do Brasil agora são obrigados a fazer uma exame auditivo gratuito nos bebês que nascerem nesses locais. A triagem, chamada exame de emissões otoacústicas evocadas, e apelidada de "teste do ouvidinho" tem o objetivo de verificar problemas de audição precocemente nas crianças.

A lei sobre o assunto, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (3) após assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovada no Senado em julho.

No exame, já disponível em certos hospitais do país, é colocada uma pequena sonda no ouvido do bebê. O aparelho emite sons e capta se houve uma resposta da cóclea, a parte do órgão que transforma as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro.

Por meio do teste, que deve ser realizado por um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo, é possível saber se a audição está ou não presente na criança. O processo não exige anestesia e pode ser feito com o recém-nascido mamando ou dormindo. Caso o resultado seja negativo, é preciso fazer mais testes para saber o grau e as causas do problema e também o tratamento indicado.

De acordo com a médica Renata Difrancesco, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, o indicado é que a avaliação seja feita 48 horas após o nascimento da criança, para evitar que secreções próprias do líquido amniótico (fluido que envolve o feto durante a gestação) interfiram nos resultados. O recomendado é que o exame seja feito nos primeiros seis meses de vida, diz a especialista.

– A lei é importante porque às vezes o diagnóstico acontece muito tarde, quando a criança começa a não falar, lá pelos dois anos de idade. Só aí é que os pais vão se preocupar, mas a criança já perdeu um tempão de estímulos auditivos importantes.

Renata diz que o teste universal é importante, mas que é preciso dar atenção especial a crianças que já tenham maior risco de problemas auditivos, como bebês que tenham histórico familiar de distúrbios auditivos, infecções ao nascer, icterícia grave ou tenham tomado antibióticos, entre outros.


Autor: Redação
Fonte: R7 Notícias

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