Pesquisa realizada por Morland e Evenson, publicada na revista Health & Place, em janeiro de 2009, verificou a relação entre os locais disponíveis para a alimentação e a prevalência da obesidade.

A amostra foi composta por 1.295 adultos, com idade média de 48 anos. A maioria era formada por mulheres (64,7%) e caucasianos (61,5%). Quase a metade da amostra era casada (49,4%), aproximadamente dois terços estava empregada (63,0%) e possuía nível superior (67,8%). Ademais, um quarto da população estava obesa (26,6%).

Os resultados do estudo indicaram que a prevalência da obesidade foi mais baixa em áreas que possuíam supermercados e mais alta em áreas com mercados pequenos ou restaurantes de comida rápida (fast foods). Os autores, então, concluíram que o tipo de locais de alimentação disponíveis à população pode influenciar seu habito alimentar e aumentar a prevalência da obesidade.

Segundo os pesquisadores, existe uma pequena quantidade de estudos que investigam os efeitos da estruturação do ambiente nas patologias. Mas que esse tipo de pesquisa começa a despertar interesses. “Nossos resultados, que são apoiados por outros investigadores, sugerem que a prevalência da obesidade é associada com o local onde existam supermercados, mercados pequenos e restaurantes de comida rápida”, dizem os autores.

Referência

MORLAND, K. B.; EVENSON, K. R. Obesity prevalence and the local food environment. Health & Place, v. 15, n. 2, p, 491-495, jun. 2009.