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16/08/2010

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Analgésicos comuns podem aliviar dores emocionais, sugere estudo

Estudo feito na Universidade da Flórida sugere que analgésicos comuns, como o paracetamol, podem ajudar a aliviar dores emocionais como a vivenciada em uma situação de exclusão social. Os resultados foram publicados na revista Psychological Science.

A descoberta mostra que dores físicas e emocionais estão interligadas – rompimentos ou decepções podem causar sintomas como dor de cabeça e de estômago, assim como um mal-estar físico pode deixar as pessoas emocionalmente abaladas.

Um grupo de 24 mulheres e seis homens tomou doses diárias de paracetamol (princípio ativo do Tylenol) durante três semanas consecutivas. Outras 24 mulheres e oito homens receberam placebo. Todos os participantes tinham que fazer um relato, no fim do dia, sobre seu estado emocional.

Além disso, os participantes foram submetidos a um jogo virtual que simulava a exclusão social. De uma hora para outra, sem que lhes explicassem o motivo, os jogadores eram deixados de lado. Durante a experiência, exames de ressonância magnética aferiram o nível de atividade em áreas cerebrais que, em estudos anteriores, foram acionadas nesse tipo de situação.

Os resultados mostraram que o grupo que consumiu o analgésico relatou menos sensações de mágoa em relação ao que tomou placebo. E os exames de imagem mostraram que as áreas cerebrais ligadas ao sofrimento emocional foram menos ativadas nesses participantes.

Segundo um dos autores do estudo, o psicólogo Gregory Webster, o achado indica que analgésicos comuns podem ser uma alternativa a medicamentos mais fortes em casos de problemas emocionais de menor gravidade.

Resultado é preliminar

Mas o pesquisador esclarece que ninguém deve sair tomando Tylenol para tratar dores da alma antes que mais pesquisas sejam feitas. Usados sem orientação, o paracetamol pode gerar efeitos tóxicos.

Para Webster, o estudo pode ajudar a direcionar políticas públicas, pois mostra que a saúde mental deve ser tratada da mesma forma que a saúde física, uma vez que corpo e mente estão interligados.

“Nossa descoberta tem implicações importantes, porque a exclusão social é algo extremamente comum; as pessoas podem se sentir rejeitadas no trabalho, esnobadas pelos amigos e por parceiros em uma série de situações”, afirma o pesquisador. E o sentimento de rejeição muitas vezes se transforma em agressividade.


Autor: Redação
Fonte: UOL Ciência e Saúde

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