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Fiocruz faz acordo para reduzir gastos com medicamentos
 
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17/08/2010

Fiocruz faz acordo para reduzir gastos com medicamentos

Segundo o ministro José Gomes Temporão, 80% dos insumos necessários para produzir os medicamentos consumidos pela população brasileira são importados

A Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, assinou ontem dois acordos para reduzir a dependência do Brasil em relação à tecnologia estrangeira na área de saúde.

Segundo o ministro José Gomes Temporão, 80% dos insumos necessários para produzir os medicamentos consumidos pela população brasileira são importados.

Um dos acordos, entre o laboratório de Farmanguinhos, da Fiocruz, e a Libbs, de São Paulo, prevê a produção nacional do tacrolimo, imunossupressor usado por transplantados renais.

Só no primeiro semestre deste ano, 1.486 pessoas passaram por essa cirurgia.

O governo gasta hoje R$ 87 milhões/ano com o remédio, que é importado. De acordo com o ministério, a economia com a substituição da importação será de R$ 240 milhões em cinco anos.

O diretor do laboratório federal, Hayne Felipe da Silva, explica que a Libbs vai desenvolver a tecnologia de produção do insumo ativo e do remédio. "A tecnologia de produção do medicamento será repassada para Farmanguinhos; a do insumo ativo ficará com a Libbs."

Segundo ele, o processo de transferência durará cinco anos, e, depois disso, a Fiocruz continuará a comprar o insumo da Libbs.

Silva disse ainda que a Fiocruz negocia um contrato semelhante com o laboratório indiano Luppin, para que o Brasil tenha tecnologia de produção de uma droga "4 em 1" para tuberculose.

"Esse medicamento é importante porque aumenta a adesão ao tratamento, já que a pessoa pode substituir quatro pílulas por uma."

Outro acordo firmado ontem pela Fiocruz criou o programa interinstitucional de produção e inovação em oncológicos, parceria com o Instituto Nacional de Câncer.

O objetivo é fortalecer o complexo industrial na área de oncologia, que engloba drogas, vacinas, diagnósticos e equipamentos.

"Pagamos preços altíssimos pelos remédios. Quanto mais desenvolvermos a indústria nacional, melhor, tanto para o paciente da rede pública quanto da privada", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Roberto Fonseca.


Autor: Denise Menchen
Fonte: Site Folha

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