Os presidentes das três entidades médicas nacionais, Cid Carvalhaes (Federação Nacional dos Médicos), Roberto D'Ávila (Conselho Federal de Medicina), e José Luiz Gomes do Amaral (Associação Médica Brasileira), se reuniram na manhã desta quinta-feira (19/08), para discutir temas importantes do movimento médico no país. Entre eles, a greve dos médicos residentes, deflagrada na última terça-feira, 17. A FENAM é a interlocutora dos residentes com o Governo, que tem como porta voz o secretário Francisco Campos, do Ministério da Saúde.

Os médicos residentes, 22 mil em todo o país, decidiram nesta quarta-feira, 18, não aceitar a proposta de aumento da bolsa-auxílio em 20%, e vão apresentar uma contraproposta. De acordo com Cid Carvalhaes, os contatos com o governo são constantes para que as negociações avancem e que um acordo seja firmado o mais breve possível.

Outro ponto acertado entre os presidentes da FENAM, AMB e do CFM foi a criação de ações conjuntas das três entidades para as comemorações do Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro. O objetivo é reunir as diretorias das entidades médicas para visitar pontos estratégicos como o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e os Ministérios da Saúde e Educação, para levar a pauta de reivindicações da categoria, descrita no Manifesto dos Médicos à Nação, elaborado durante o XII Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), que aconteceu entre os dias 28 e 30 de julho, em Brasília.

Também foram definidos data e local para debater assuntos que ficaram pendentes durante o XII ENEM. Temas como a recertificação dos diplomas médicos, exames de avaliação, fundações públicas e privadas, serão abordados de 8 a 10 de dezembro, em Aracajú (SE).