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Diabetes tipo 2 aumenta risco de desenvolver sinais no cérebro associados ao Alzheimer
 
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26/08/2010

Diabetes tipo 2 aumenta risco de desenvolver sinais no cérebro associados ao Alzheimer

Pré-diabéticos também têm mais chances de desenvolver os danos cerebrais

Pessoas com resistência à insulina e que têm diabetes tipo 2 correm mais risco de desenvolver placas no cérebro que estão associadas à doença de Alzheimer, segundo uma pesquisa publicada no jornal da Academia Americana de Neurologia (American Academy of Neurology).

A resistência à insulina, considerada um estágio pré-diabetes, ocorre quando o hormônio, que é produzido pelo pâncreas, torna-se menos eficaz na sua função de fazer com que a glicose (açúcar) entre nas células.

O autor do estudo Kensuke Sasaki, da Universidade de Kyushu, em Fukuoka, no Japão, pede atenção a relação das doenças - diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer - por estarem crescendo em níveis alarmantes em todo o mundo.

O estudo analisou 135 pessoas com uma idade média de 67 anos. Os participantes tinham diabetes e fizeram vários testes de glicose para medir os níveis de açúcar no sangue. Eles também foram monitorados quanto à probabilidade de ter os sintomas da doença de Alzheimer nos próximos dez a 15 anos. Durante esse tempo, 16% desenvolveram Alzheimer.

Depois da morte dos participantes, os investigadores examinaram seus cérebros por meio de autópsia para notar os sinais físicos do mal de Alzheimer, chamados de placas. Enquanto 16% tiveram os sintomas da doença de Alzheimer, enquanto vivos 65% tinham placas. 

O estudo descobriu que as pessoas que tiveram resultados anormais em três testes de controle de açúcar no sangue tinham um risco maior de desenvolver placas. As chapas foram encontradas em 72% das pessoas com resistência à insulina e em 62% das pessoas com qualquer indício de resistência ao hormônio. No entanto, o estudo não encontrou uma ligação entre os fatores de diabetes e as placas no cérebro.

- Mais estudos são necessários para determinar se a resistência à insulina é uma das causas do desenvolvimento dessas placas. Mas é possível que o controle ou prevenção do diabetes ajude a prevenir a doença de Alzheimer.

 

Mais sobre o assunto 

Referências

Lopes, R. M. F., Do Nascimento, R. F. L., Wendt, G. W., & de Lima Argimon, I. I. (2013). A diabetes mellitus causa deterioro cognitivo em idosos?: um estudo de revisão. Avances en psicología latinoamericana31(1), 131-139.

de Lima Argimon, I. I., Wendt, G. W., & de Souza, S. G. (2008). Contribuições da avaliação neuropsicológica na investigação da doença de Alzheimer. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano5(1).


Autor: Redação
Fonte: Portal R7

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