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Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla
 
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30/08/2010

Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla

Esclerose múltipla é mais comum em mulheres jovens, entre os 20 e 40 anos de idade

Ao contrário do que se pensa, a esclerose múltipla, doença neurológica crônica, não é aquela que afeta a memória e atinge pessoas mais idosas. Este mal é mais frequente e atinge mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos, que ainda não estão na terceira idade, e não tem ligação alguma com falta de memória. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, mais de dois milhões e meio de pessoas são acometidas pela doença no mundo inteiro.

A enfermidade não é hereditária, atinge também crianças e, além de se desenvolver mais em mulheres do que em homens, é mais frequente em pessoas caucasianas (de ascendência européia). A esclerose múltipla é uma alteração auto-imune em que o próprio organismo agride o revestimento dos neurônios como se fosse um corpo estranho, danificando assim o funcionamento correto na transmissão dos impulsos nervosos. "Essa perda por alteração auto-imune altera a estrutura que é fundamental para o funcionamento do neurônio, lesionando importantes áreas do cérebro", define o Dr. Alex Baêta, neurologista da Beneficência portuguesa de São Paulo (www.bpsp.com.br).

Os sintomas provenientes da doença são decorrentes do local onde a lesão acontece. Se ocorrer no lobo temporal, por exemplo, a pessoa sente dificuldades para falar; se ocorre na medula, pode alterar a motricidade (capacidade das células nervosas de determinar a contração muscular) e a sensibilidade. Na grande maioria dos casos a doença atinge diversos locais. Desta forma, pessoas que sofrem desse mal sentem alterações na visão, motricidade, coordenação, linguagem e sensibilidade. De acordo com o Dr. Baêta, os sintomas transitórios no primeiro momento, ocorrendo em curto espaço de tempo, o que faz com que muitos pacientes demorem a detectar a doença.

"Assim que a pessoa começa a perceber que alguma coisa não está normal em seu corpo, como por exemplo, quando tem visão dupla ou alguma dificuldade motora e ou da sensibilidade que não existia antes, deve ficar atenta à evolução desses sintomas e procurar um neurologista", alerta o especialista. Existem quatro tipos de evolução da doença: a forma remitente recorrente, quando ocorrem períodos intercalados dos sintomas com momentos de remissão; a forma progressiva, menos comum, quando as alterações dos sinais e sintomas evoluem progressivamente; a progressiva secundária, na qual pacientes da forma remitente recorrente e vão piorando lenta e progressivamente; e, por fim, a forma progressivo-recorrente, quando desde o início da doença há a progressão clara das incapacidades geradas a cada crise.

O tratamento tem como objetivo estabilizar a doença, aumentando o intervalo entre um surto e outro e diminuindo a intensidade deles. Pessoas com esclerose múltipla podem levar uma vida praticamente normal se tiverem acompanhamento médico e forem tratadas adequadamente.


Autor:
Fonte: SINDIHOSP

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