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Santa Rosa intensifica ações de combate ao HIV/Aids
 
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06/09/2010

Santa Rosa intensifica ações de combate ao HIV/Aids

Pacientes que não usam medicamentos são considerados portadores do HIV e só iniciam o tratamento com remédios quando o vírus compromete o sistema imunológico

O aumento no índice de pessoas vivendo com o HIV/Aids preocupa profissionais da saúde de Santa Rosa, no Noroeste do Estado. A cada ano, 15 novos casos são identificados na região. Além disso, há uma estimativa de que, pelo menos, 170 pessoas tenham o vírus, mas não saibam. Os dados da Fundação Municipal de Saúde também revelam que 70 habitantes do município têm Aids e se tratam com medicamentos e outros 50 são portadores do vírus HIV e dispõem apenas de acompanhamento médico.

Conforme o coordenador do Serviço de Atendimento Especializado em Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST/Aids (SAE) de Santa Rosa, Luís Antônio Benvegnú, pacientes que não usam medicamentos são considerados portadores do HIV e só iniciam o tratamento com remédios quando o vírus compromete o sistema imunológico. "Por isso, quando denominamos que um grupo convive com o HIV/Aids, falamos de portadores do vírus, que estão no início da doença, e de pessoas com Aids, que já estão em tratamento ou apresentam sintomas", diz.

Relatórios da fundação apontam ainda que os números de Santa Rosa, proporcionalmente, são semelhantes ao índice nacional. Projeções do Ministério da Saúde indicam que, no Brasil, 600 mil pessoas convivem com o vírus HIV/Aids e, pelo menos, 350 mil delas não sabem. Todos os anos há identificação de 100 mil novos casos.

Benvegnú esclarece que, quando um indivíduo se torna portador do vírus HIV, demora de dois a dez anos para a doença comprometer o sistema imunológico. Ele salienta que esse é o momento em que a pessoa deve iniciar o tratamento com medicamentos, para evitar problemas graves de saúde.

Segundo o coordenador do SAE, é importante que o paciente tome logo conhecimento de que é portador do vírus. No entanto, Benvegnú alerta que muitos deles ficam sabendo apenas quando já tiveram o sistema imunológico afetado, desenvolveram a Aids e enfrentam consequências mais sérias. O especialista enfatiza a importância do diagnóstico precoce para garantir acompanhamento médico e melhores resultados do tratamento que, apesar de não curar, oferece boa qualidade de vida.


Autor: Correio do Povo
Fonte: Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS

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