.
 
 
Rio Grande do Sul melhora em índice de desenvolvimento na saúde
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


28/09/2010

Rio Grande do Sul melhora em índice de desenvolvimento na saúde

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal gaúcho cresce e garante sexta posição no ranking nacional

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, apontou que houve um crescimento de 0,9% do desenvolvimentosocioeconômico do Rio Grane do Sul em 2007 (de 0,7521 para 0,7586),garantindo o nível de desenvolvimento moderado e a permanência na sexta posiçãono ranking entre os estados brasileiros.

Esse crescimento foi sustentado principalmentepela melhoria do índice de Saúde, quepassou de 0,8411 para 0,8546 (+ 1,6%), o que garantiu ao estado a subida do sexto para oterceiro lugar nesta área, atrás apenas de São Paulo e Paraná.

Isso possibilitou, ainda, ao Rio Grande do Sul colocar pelo terceiro ano consecutivo o maior número demunicípios (54) entre os top 100 IFDM-Saúde do País. Entre os top 500 na mesma área da Saúde, a participação dos municípios é de 31,4%.

Dos dez municípios brasileiros empatados com índice máximo em saúde (1,000), nove são gaúchos: Rondinha, Alto Alegre, Montauri, Guabiju, Saldanha Marinho, Inhacorá, Paim Filho, Capitão e NicolauVergueiro.

Além da boa evolução na área da Saúde, o estado registrou crescimento de 0,9% no Emprego & Renda, atingindoa marca de 0,7362 pontos – somente outros cinco estados apresentaram evolução positiva nesse indicador em 2007: Goiás (+3%), Maranhão (+2,8%), Tocantins (+2,7%),Paraná (+1%) e Pará (+0,6%).

Por outro lado, na área de Educação, houve retração pelo segundo ano consecutivo (de 0,6792 para 0,6780), o que fez com que o estado caísse para a décima posição no ranking nacional dessa vertente.

Uma boa conquista gaúcha é que nenhum dos 496 municípios gaúchos apresentou nível de baixo desenvolvimento (menos de 0,4 pontos) nos dois últimos levantamentos do IFDM.

Os dados considerados são de 2007. A média brasileira do IFDM foi de 0,7478,superior aos 0,7376 de 2006 (alta de 1,4%). O IFDM considera indicadores de saúde, educação, emprego e renda e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a0,4), regular (0,4001 a0,6), moderado (de 0,6001 a0,8) e alto (0,8001 a1) desenvolvimento humano.

A maioria absoluta dos municípios gaúchos (91,8%) registrou IFDMs acima de 0,6 pontos, ou seja, nas faixas dedesenvolvimento de moderado ou alto. No que diz respeito à evolução das condições de desenvolvimento, 69,7% dos municípios gaúchos apresentaram crescimento em seus índices, ou seja: 346 dos 496 municípios estão em situação melhor do que na pesquisa anterior, de 2006.

No topo da lista do ranking dos municípios, Marau, Bento Gonçalves, Horizontina, Erechim, Montenegro, Nova Araçá, Cachoeirinha e Imigrante apresentaram variação positiva expressiva e suficiente para alçá-los à condição de alto desenvolvimento (maior que 0,8 pontos).

Destaque para Marau, que passou afigurar entre os top 100 do Brasil pelas significativas variações positivas nas três áreas de desenvolvimento; e para Imigrante, que registrou apenas em um ano variação positiva de 11% pelamelhoria na área de Educação (0,9127 pontos, o maior resultado estadual). Vale ressaltar que dos 10 melhores do estado, seis municípios apresentaram também naárea de Saúde índices maiores que 0,9 pontos (alto desenvolvimento).

Apesar da redução dos IFDMs observada em 150 municípios gaúchos (30,2% do total), nenhum apresentou, no geral, desenvolvimento abaixo de regular. E entre os de piores resultados, todos apresentaram fraco desempenho em Emprego & Renda. O município de Bom Retiro do Sul, por exemplo, que ocupa o último lugar entre os 496 municípiosgaúchos, registrou em Emprego & Renda um índice muito baixo, de 0,1815, enquanto que nas áreas de Educação (0,8013 pontos) e Saúde (0,8917 pontos) registrou alto desenvolvimento, o que garantiu a média moderada de 0,6248 pontos.

No País, 57 milhões vivem em cidades de alto desenvolvimento

A pesquisa nacional do IFDM apontou que, em 2007, 31,4% dos brasileiros, ou 57 milhões de pessoas, viviam em cidades de alto desenvolvimento, enquanto 22%, ou 40 milhões, ainda não tinham serviços de qualidade na educação e na saúde e nem acesso a um mercado formal de trabalho estruturado.

No entanto, o País conseguiu reduzir o número de cidades de baixo desenvolvimento, até 0,4 pontos para apenas 0,6% em 2007, contra 18,25% em 2000, primeiro ano de mensuração do índice.

Aumentou o processo de concentração de municípios com índices entre 0,6 e 0,8 pontos, migrados de faixas inferiores, o que mostra tendência de redução da desigualdade entre os níveis de desenvolvimento das cidades. A média brasileirado IFDM foi de 0,7478, 1,4% superior aos 0,7376 de 2006 e se confirmando na faixa do desenvolvimento moderado. Em 2000, primeiro ano apurado, a média nacional era de 0,5954 pontos, o que significava um desenvolvimento regular.

Em 2000, apenas 30,1% dos municípios brasileiros apresentavam índices na faixa de 0,6 a 0,8 pontos. Em 2006, o percentual saltou para 46,4%, passando em  2007 para 51,3%. Apenas 19 municípios apresentavam alto desenvolvimento em 2000. Agora, esse número é de 226.

Pela primeira vez, a educação apareceu como área de desenvolvimento de maior influência no desempenho do índice geral, enquanto saúde manteve a trajetória de ascensão vagarosa. Emprego e renda foi a área que registrou pequena acomodação.

Araraquara (SP) temo melhor índice; Marajá do Sena(MA), o pior

No ranking municipal de todo o País, em 2007, a liderança coube a Araraquara (SP), com 0,9349 pontos, e o menor índice, a Marajá do Sena (MA), com 0,3394 pontos. Apenas três capitais figuraram entre os 100 primeiros colocados do ranking em 2007, o que mostra a continuidade do processo de interiorização do desenvolvimento: Curitiba, Vitória e São Paulo, contra quatro em 2006. Belo Horizonte deixou a lista.

Entre as capitais brasileiras, a liderança do ranking do IFDM 2007 não variou muito em relação a 2006, com algumas trocas entre as primeiras posições: Curitiba (0,8687) passou a ocupar o 1º lugar, que era de Vitória, agora em segundo com 0,8669. São Paulo (0,8469) continua na 3ª posição. Campo Grande (0,8351) deu umsalto da 7ª para a 4ª posição, e Goiânia (0,8239), da 10ª para a 7ª.

Levando em conta os 100 primeiros municípios, entre 2006 e 2007, foram observadas algumas alterações na presença dos estados. São Paulo manteve 81 municípios entre os top 100. Santa Catarina teve cinco, o Rio de Janeiro passou de dois para quatro, e Minas Gerais aparece com três. Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul têm uma cada.

No ranking dos estados, São Paulo e Paraná são os únicos a registrar alto nível dedesenvolvimento. No entanto, 23 das 27 unidades da Federação (contando o DF) melhoraram ou mantiveram seus índices. Por regiões, o Centro-Oeste se destacou aumentando a presença entre os 500 melhores índices, principalmente graças a Goiás. Já entre os 500 menores IFDMs 96,2% vêm do Norte e do Nordeste. A Bahia continua com o maior número de representantes, seguida do Maranhão, Pará e Piauí.

Quando se analisa os índices que compõem o IFDM, aparecem alguns destaques. Em educação, por exemplo, a liderança absoluta é de São Paulo, com 92 dos 100 primeiros colocados. O Paraná lidera em saúde, embora o Rio Grande do Sul tenha nove municípios com a nota máxima (1) e 54 cidades entre as 100 primeiras. Em emprego e renda, o Rio de Janeiro aparece em primeiro, trocando de posição com São Paulo, agora em segundo.

IFDM é o único com periodicidade anual e recorte por municípios

O Índice Firjan de DesenvolvimentoMunicipal (IFDM) foi construído para atender a uma das ações propostas no Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, elaborado há quatro anos com aparticipação de mais de mil pessoas entre empresários, técnicos e especialistase acadêmicos de diversas áreas. Todos os anos o IFDM é divulgado, e a sociedadepode acompanhar a evolução do desenvolvimento.

O IFDM supre a inexistência de um parâmetro para medir o desenvolvimento sócio-econômico dos municípios e distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. O mais bem-sucedido entre os demais indicadores, o IDH-M, criado pela Organização das Nações Unidas, por exemplo, baseia-se em dados do censo demográfico, realizado a cada 10 anos.

As fontes de dados do IFDM são oficiais e sua metodologia permite a comparação quantitativa serial e temporaldos municípios analisados, possibilitando inclusive a agregação por estados. Acomparação entre municípios ao longo do tempo mostra, com precisão, se umamelhor posição no ranking se deveu a fatores exclusivos de um determinado município ou à piora dos demais. A comparação absoluta de cada município permite medir seas políticas públicas resultam em melhores condições socioeconômicas para apopulação.

Os dados oficiais mais recentes queestão disponíveis, específicos para os municípios e utilizados para medir as três áreas (emprego e renda, educação e saúde) que compõem o índice, são de 2007. Em cada uma dessas áreas, os municípios, capitais e estados do país podem ser comparados entre si no grupo a que pertencem, isolada e evolutivamente. Em 2008, ano de sua primeira edição, o IFDM foi calculado para 2000 e 2005.

Acesse www.firjan.org.br/ifdm para obter a íntegra do trabalho, tabelas, rankings e visualização no mapa do Brasil, no Google Earth, do desempenho dos municípios brasileiros.

 


Autor: Assessoria de Comunicação
Fonte: Sistema Firjan

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581