Pesquisadores da Secretaria Estadual da Saúde do Estado de São Paulo, juntamente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul analisaram a prática do aleitamento materno (AM) no Brasil nos últimos 10 anos, e concluíram que, embora os índices ideais recomendados pela OMS estejam distantes dos apresentados no país, houve uma melhora significativa na última década.
A pesquisa, de corte transversal, analisou os dados de mais de 34 mil crianças, no período de 1999 e 2008. Os pesquisadores analisaram a prevalência de AM na primeira hora de vida, o aleitamento materno exclusivo (AME) em menores de 6 meses e o AM em crianças de 9 a 12 meses, uma vez que é inegável a importância dessa prática para a saúde física e psíquica das crianças.
Do total de 34.366 crianças estudadas, verificou-se que 67,7% destas mamaram durante a primeira hora de vida. Já a prevalência de aleitamento materno exclusivo em crianças de 0 a 6 meses situou-se na casa dos 41% e do aleitamento materno em crianças entre 9 a 12 meses foi de 58,7%. Além disso, verificou-se um crescimento de 30,7 dias na duração mediana do AME e de 45,7 dias na mediana do AM.
A pesquisa completa está disponível nesse endereço.