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SUS gastou quase R$ 300 milhões com insuficiência cardíaca em 2009, aponta estudo
 
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01/10/2010

SUS gastou quase R$ 300 milhões com insuficiência cardíaca em 2009, aponta estudo

O levantamento mostrou que, dos R$ 1,96 bilhões gastos com doenças do aparelho circulatório no ano de 2009, quase R$ 295 milhões foram dispendidos com a insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é um problema de saúde em todo mundo, acometendo até 2% de toda a população mundial e consumindo até 2% dos custos totais em saúde. Prova disso é que, segundo levantamento apresentado nesta semana no Congresso Brasileiro de Cardiologia, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou mais de R$ 294 milhões com os casos da doença no ano de 2009, e quase R$ 2 bilhões com doenças vasculares.

Realizada por especialistas do Hospital Madre Teresa e do Hospital Lifecenter, ambos em Minas Gerais, a pesquisa avaliou dados de uma escala nacional de base populacional de registro (DATASUS). E os resultados indicaram alta prevalência da insuficiência cardíaca entre os brasileiros, com um alto custo de saúde para os pacientes, e alto custo financeiro para o SUS.

O levantamento mostrou que, dos R$ 1,96 bilhões gastos com doenças do aparelho circulatório no ano de 2009, quase R$ 295 milhões foram dispendidos com a insuficiência cardíaca, com os homens consumindo a maior parcela desse montante. O valor médio por internação foi mais alto na Região Sudeste, seguida pelo Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

De acordo com os especialistas a insuficiência cardíaca correspondeu a aproximadamente 24% das internações por doenças do aparelho circulatório, com a média de permanência hospitalar sendo de 6,5 dias - similar à taxa geral das doenças vasculares (6,6 dias). E, apesar de o número de internações ser maior entre as mulheres, são os homens que normalmente ficam mais tempo nos hospitais. Em relação ao óbito, a insuficiência cardíaca seria a maior causa de morte entre as doenças circulatórias, correspondendo a 27,7% das mortes.

Baseados nos resultados, os pesquisadores defendem maiores esforços para uma abordagem adequada da doença, visando a redução dos gastos do SUS e da morbimortalidade dos pacientes acometidos. “Epidemiologicamente, os pacientes acima de 60 anos são o principal grupo de risco. E as mulheres apresentam maior prevalência da enfermidade, tanto no número de internações quanto no número de óbitos”, escreveram os autores. “Evita-se o desenvolvimento da doença com controle da pressão arterial e demais fatores de risco para coronariopatias, tratamento das miocardites e da doença de Chagas, dentre outros. E a otimização de drogas diminui em até 85% as internações, diminuindo os custos do SUS”, concluíram os especialistas.


Autor: 65º Congresso Brasileiro de Cardiologia
Fonte: Site Boa Saúde

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