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04/10/2010

Rio Grande do Sul

Sindicato propõe mais médicos para atender pacientes em emergências do SUS

A vice-presidente do Sindicato Médico do RS (SIMERS) e diretora da FENAM, Maria Rita de Assis Brasil, defendeu na última segunda, dia 27, em reunião com Ministério Público, hospitais e gestores públicos da saúde, em Porto Alegre, que seja garantido número de médicos adequado ao volume de pacientes das emergências.

Para isso, Maria Rita propõe aumento nas equipes de profissionais por plantão. A solução, justificou Maria Rita, é decisiva para garantir assistência ante uma superlotação permanente dos serviços. "Trata-se de assegurar direitos humanos a quem necessita de atendimento e aos profissionais que precisam dar conta da gravidade e das necessidades dos doentes", justificou a vice-presidente do SIMERS.

Levantamento do SIMERS, que acompanha dia a dia o número de doentes nas emergências desde 23 de agosto, mostrou que as maiores emergências do SUS na Capital chegam a registrar quase 340% de lotação acima da capacidade, caso do Hospital Santa Clara (Santa Casa), que tinha, nesta tarde, 35 pessoas para 8 vagas (lotação de 337%). O Conceição registrava 200% de lotação, com 151 doentes internados para 50 vagas.

O mesmo nível de ocupação é verificado no Cardiologia, com 35 casos para dez vagas (200%). No Clínicas, são 137 enfermos (180% acima da capacidade de 49 leitos) e, no São Lucas da PUC, são 31 pacientes internados para 15 vagas (106% acima da estrutura).

Na reunião da força-tarefa criada pelo MP após o Sindicato denunciar, em 23 de agosto, a calamidade pública na saúde e exigir providências urgentes de governos, foi feito balanço de ações para reduzir o quadro de superlotação ascendente. As entidades participantes mostraram expectativa para a abertura de dois hospitais da ULBRA – Independência e Luterano, que ofertarão 160 leitos pelo SUS. Desde 1993, a Capital perdeu 3 mil vagas.

Maria Rita reforçou à promotora de Justiça Ângela Rotunno que um médico hoje tem de cuidar de 20 pacientes por turno (exemplo do Conceição), quando deveria ser no máximo 12. "Ele precisa revisar prontuários, medicação, avaliar cada doente, falar com a família e demais cuidados. Com a atual lotação, ele não consegue nem chegar ao leito", cita. "Precisamos pensar em número de médicos para assegurar dignidade no exercício da Medicina e na garantia de assistência que o paciente necessita".

A vice-presidente lembra que o número de médicos se manteve quase o mesmo enquanto a superlotação muda de patamar a cada ano. "Em 2009, alertávamos para 120 pacientes na emergência do Conceição. Em janeiro de 2010, o número alcançou 140. No mês passado, o recorde foi de 160.

MAIS LEITOS

Mobilização, liderada pela OAB-RS e com apoio do SIMERs, Cremers, GHC, Clínicas e gestores das três esferas de governo conseguiu condições para reabertura dos hospitais da Ulbra, que fará a gestão. O juiz federal Guilherme Pinho Machado liberou Certidão Negativa de Débito à universidade para receber recursos públicos. A previsão é que o Independência reabra em outubro, com 93 leitos pelo SUS (100%) e o Luterano, que soma 122 leitos, sendo 60% SUS, até começo de dezembro.


Autor: SIMERS
Fonte: Federação Nacional dos Médicos

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