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Brasileiros desenvolvem tratamento inédito para inflamação pulmonar
 
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08/10/2010

Brasileiros desenvolvem tratamento inédito para inflamação pulmonar

Cinco voluntários estão sendo analisados pelos pesquisadores

Mais de seis milhões de brasileiros estão expostos à inalação contínua de sílica, principal componente da areia e matéria-prima para o vidro – a maioria do setor naval e de mineração. Para quem sofre com a inflamação pulmonar, causada pela inalação de pó de sílica, a novidade é que em breve os pacientes terão tratamento com células-troco para a silicose.

A pesquisa pioneira do mundo é totalmente brasileira e foi desenvolvida por especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante o 5º Congresso Brasileiro de Células Tronco, em Gramado (RS), ela foi apresentada para o público.

“A fase que comprova a segurança do estudo está quase terminando e nós já conseguimos provar que o método é extremamente seguro para os pacientes”, disse Marcelo Morales, professor da UFRJ e um dos coordenadores do projeto, em entrevista para a Folha.

De acordo com o pesquisador, cinco voluntários participaram da avaliação com células-tronco, retiradas da medula óssea dos pacientes. Para chegar ao resultado, cada paciente recebeu apenas uma dose do material, que é injetado diretamente no pulmão por meio de uma broncoscopia – espécie de endoscopia pulmonar que permite acessar diretamente as vias respiratórias. Este tratamento que também é inédito no mundo.

“Uma dose é suficiente para conter o avanço da inflamação durante certo período. Nossa pesquisa mostrou que são necessárias várias delas para o tratamento contínuo e eficaz da silicose”, afirmou o professor.

Segundo o tutor do Portal Educação, mestre em genética e biologia molecular, Ronaldo de Jesus Costa, a pesquisa médica mostra que mais uma vez o Brasil desponta no cenário mundial como potência na área de células-tronco. “Convém ressaltar que, diferente de outras pesquisas, o teste em humanos já confirmou a segurança da técnica”.

Em resultados gerais, o teste apresentou um melhora perceptível. “No teste da esteira, que avalia a capacidade respiratória, já foi possível notar uma melhora”, diz Morales. Já em experimentos com animais de laboratórios, a terapia com células-tronco conteve o avanço da inflamação pulmonar e aumentou significativamente a capacidade respiratória e a sobrevida das cobaias.

“Apesar do teste em humanos ser em apenas cinco indivíduos, essa é uma pequena porcentagem, e não podemos concluir a eficiência em todos os casos, mas já é uma esperança em um país com seis milhões de doentes por silicose”, encerra o tutor Ronaldo Costa.


Autor: Imprensa
Fonte: Portal Educação

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