.
 
 
Doenças tropicais 'esquecidas' afetam 1 bilhão de pessoas no mundo
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


14/10/2010

Doenças tropicais 'esquecidas' afetam 1 bilhão de pessoas no mundo

OMS alerta contra enfermidades que atingem populações de países pobres

Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo sofrem de doenças tropicais “esquecidas”, que matam 534 mil pessoas por ano. Em anúncio feito nesta quinta-feira (14), a OMS (Organização Mundial da Saúde) pretende controlar até 2015 essas enfermidades, que foram deixadas de lado pelos grandes laboratórios farmacêuticos.

Lepra, leishmaniose, raiva, tracoma, mal de chagas e elefantíase são alguns exemplos de doenças tropicais negligenciadas, que são chamadas dessa maneira porque existem quase exclusivamente em países pobres – elas já foram eliminadas dos países ricos.

Por causa disso, a diretora geral da OMS, Margaret Chan, afirma que o interesse dos laboratórios diminui, prejudicando o controle desse grupo de doenças – que compreende 17 enfermidades.

- As necessidades em termos de prevenção e de tratamento são enormes, mas as pessoas afetadas são pobres e, em consequência, têm pouco acesso às intervenções e aos serviços necessários. A indústria se interessa pouco por investir no desenvolvimento de produtos novos ou melhores contra as doenças vinculadas à pobreza, porque quem sofrem com elas têm pouco poder aquisitivo.

Além disso, o relatório da OMS destaca que as enfermidades são deixadas de lado porque, com exceção da dengue, não provocam grandes epidemias capazes de chamar a atenção dos meios de comunicação.

Essa negligência ocorre mesmo em meio a evidências de que essas doenças provocam infecções que às vezes matam no espaço de meses, semanas ou dias, como a dengue hemorrágica, a doença do sono e a úlcera de Buruli. Na maioria dos casos, as pessoas são afetadas simultaneamente por cinco a sete doenças parasitárias, transmitidas por insetos, larvas ou moluscos.

Para ilustrar a falta de acesso aos remédios, o relatório mostra que a soma da ausência trabalhista e das mortes decorrentes do Mal de Chagas na América Latina custam quase R$ 2 bilhões (US$ 1,2 bilhão) à região.

De maneira geral, a OMS insiste na necessidade de favorecer o diagnóstico e tratamento precoces, o que considera vital. Para tornar os tratamentos mais acessíveis e baratear os custos, a instituição recomenda "iniciar pesquisas para desenvolver novos remédios e diagnósticos que sejam acessíveis a todos os afetados por essas doenças”.


Autor: R7, com agências internacionais
Fonte: R7 Notícias

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581