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Saúde recomenda evitar áreas que tenham matas
 
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02/04/2009

Saúde recomenda evitar áreas que tenham matas

Como o vírus costuma ser encontrado em matas, a orientação é evitar locais desse tipo

As suspeitas envolvendo a presença de febre amarela no Rio Grande do Sul começaram em outubro do ano passado e resultaram na criação de uma área de risco, atualmente com 182 cidades. Na maioria delas, foram registradas mortes de bugios, considerados sentinelas em zonas contaminadas. No Vale do Rio Pardo foram localizados, até agora, 25 animais, e desses, um estava com o vírus causador da doença. Outros dois ainda estão em análise.

 

rodrigo/Ag. Assmann/banco de imagens

 

Bugios ajudam a monitorar o vírus e não devem ser molestados
 

Como o vírus costuma ser encontrado em matas, a orientação é evitar locais desse tipo. Em Santa Cruz do Sul, onde o Cinturão Verde cerca grande parte da área urbana, o acesso deve ser evitado. A secretária de Saúde, Leni Weigelt, lembra que quem ainda não está imunizado não deve frequentar áreas de mata, como o Parque da Gruta. Além disso, a recomendação é de que se use repelente.

O coordenador administrativo da secretaria, Reno Schuh, também alerta que os bugios devem ser preservados, pois servem de indicadores. “Não se deve matar esses animais que ajudam nas investigações quanto à presença do vírus”, frisou.

SENTINELA

A contaminação de primatas começou a ser apontada como um indicador para a febre amarela a partir de 1999. Até então a vigilância era feita somente em casos envolvendo humanos, mas a partir da observação de mortes de macacos em vários municípios do Tocantins e de Goiás, e o subsequente aparecimento da doença na população, os órgãos de saúde passaram a considerar esse tipo de evento como sinalizador de eventual risco (evento sentinela) de casos humanos de febre amarela silvestre.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria das mortes de macacos não tem como causa a febre amarela. Mesmo assim, em todas as situações são desencadeadas medidas de proteção da população residente nas localidades afetadas, em especial, a vacinação. Quando os óbitos estão relacionados a uma mesma causa, como a febre amarela, é denominada epizootia.

As epizootias passaram a ser monitoradas em todo o País a partir de registros das secretarias estaduais da Saúde. Nos locais onde houve confirmação os habitantes receberam as vacinas. Essas medidas contribuíram para reduzir o número de casos e, de acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos o contágio de humanos com febre amarela silvestre está cada vez menor.


Autor:
Fonte: Gazeta do Sul

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