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03/04/2009

Nosso cérebro

De acordo com os autores, um padrão distinto de ondas cerebrais ocorre pouco antes de cometermos uma falha por falta de atenção

Pouco antes de cometermos um erro, nosso cérebro dá sinais de alerta, segundo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com os autores, um padrão distinto de ondas cerebrais ocorre pouco antes de cometermos um erro por falta de atenção.

Cientistas americanos e holandeses analisaram o cérebro de 14 voluntários que realizavam provas repetitivas que exigiam atenção. Através de uma técnica chamada magnetoencefalografia, similar ao já conhecido eletroencefalograma. Os especialistas perceberam que as ondas cerebrais ficavam mais fortes em duas regiões, pouco antes dos voluntários cometerem um erro. O que não acontecia quando eles completavam a tarefa corretamente.

Ao realizar corretamente as tarefas, o cérebro apresentava maiores níveis de atividade nas partes associadas com esforço cognitivo, como era de se esperar. Contudo, estas áreas tornaram-se menos ativas pouco antes de algum erro ser cometido, o que nunca tinha sido observado.

De acordo com os especialistas, após cometermos um erro, a região frontal do cérebro apresentava mudanças imediatas que pareciam diminuir a freqüência das ondas alfas na parte de trás do cérebro. As ondas alfas só entram em grande atividade quando estamos sonolentos ou dormindo.

“É como se o cérebro estivesse falando "preste atenção!", e, então, reduzindo a probabilidade de outro erro”, disse o pesquisador Ali Mazaheri, da Universidade da Califórnia.

Os especialistas têm por objetivo buscar um aparelho mais simples, e que possa cumprir o papel do pouco prático eletroencefalograma. Eles acreditam que um aparelho do gênero seria muito interessante para profissões que exigem altos níveis de concentração como o controle do tráfego aéreo. Além disso, segundo os autores, os resultados poderiam levar a novas terapias para crianças com déficit de atenção e hiperatividade.

 

Referências:

The Economist - Disponível em: www.economist.com

BBC - Disponível em: www.bbc.com


Autor: Fábio P. de Brito - Equipe SIS Saúde
Fonte: Vide Referências

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