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Portadores de psoríase alertam sobre preconceito
 
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01/11/2010

Portadores de psoríase alertam sobre preconceito

População tem ideia errada de que a doença de pele é transmissível

No Dia Nacional de Combate à Psoríase (29/10), entidades de dermatologia do Brasil alertam para o preconceito que portadores da doença sofrem. Um dos principais obstáculos encontrados pelos pacientes hoje é a falta de informação por parte da sociedade. Especialistas afirmam que, por causa do desconhecimento, algumas pessoas mantêm o distanciamento dos portadores, achando que a doença é transmissível.

A psoríase é uma doença inflamatória de pele, crônica, não contagiosa e de causa ainda desconhecida. Afeta de 1% a 3% da população, segundo dados da Psoríase Brasil. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões róseas ou avermelhadas, cobertas de escamas secas e esbranquiçadas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, nos cotovelos e joelhos, podendo, em alguns casos, se espalhar por toda a pele.

A doença pode se manifestar logo após o nascimento ou em idosos, mas o mais comum é o início entre os 20 e 40 anos.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Distrito Federal, Gilvan Ferreira Alves, a população, ao tomar conhecimento de que a doença não é transmissível, pode ajudar o paciente a ter um tratamento mais eficaz e uma qualidade de vida melhor.

– Esteticamente a psoríase causa repulsa, com o surgimento de placas avermelhadas. A população, tomando conhecimento de que ter contato direto com o portador da psoríase não trará nenhuma possibilidade de contágio, contribuirá consideravelmente na condução do tratamento.

Membro da Abrapse (Associação Brasiliense de Combate à Psoríase), Elias Barros descobriu há nove anos que é portador da doença. Segundo ele, a grande dificuldade, à época, foi a fase do diagnóstico. Barros afirma que hoje procura ajudar outras pessoas a entender que é possível manter a qualidade de vida sendo portador da psoríase.

– Demorou um certo tempo para diagnosticar que eu era portador da psoríase. À época precisei de acompanhamento psicológico, porque infelizmente não havia informações claras sobre a doença e o preconceito, embora ainda exista hoje, era muito maior. Hoje eu procuro ajudar outras pessoas que têm a doença, mostrando que é possível viver bem.

Para o presidente da Abrapse, Walber Rocha, o esclarecimento sobre a doença será sempre um fator importante no combate ao preconceito.

– Acreditamos que os pacientes e a família precisam ter uma vida saudável, longe de qualquer tipo de preconceito. Mas, para que isso aconteça, o governo precisa intensificar as campanhas em parceria com as entidades, oferecendo informações que ajudem a mudar esse quadro de preconceito, alertando também para aqueles que têm a doença e simplesmente desconhecem.

No Brasil, a rede pública de saúde oferece tratamento aos portadores de psoríase. Em casos em que há danos psicológicos, eles são encaminhados a profissionais da área para acompanhamento. Em todo o país serão articuladas ações de conscientização do combate à doença.


Autor: Agência Brasil
Fonte: R7 Notícias

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