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Sarampo no Rio Grande do Sul
 
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05/11/2010

Sarampo no Rio Grande do Sul

Atualização da situação epidemiológica do Estado

A Secretaria Estadual da Saúde, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde está atualizando os dados sobre a situação do sarampo no Rio Grande do Sul.

Após 11 anos sem casos confirmados da doença, a partir de agosto de 2010 foram identificados 103 casos suspeitos, dos quais sete foram confirmados, 94 foram descartados e dois encontram-se em investigação até o presente. A reintrodução do sarampo em nosso meio ocorreu em duas crianças de 10 e 11 anos residentes em Porto Alegre que provavelmente contraíram a doença em viagem à Argentina. Na seqüência, foram confirmados outros cinco casos, quatro residentes em Porto Alegre (três crianças de 9 meses, 11 e 12 anos e um adulto de 44 anos) e um adulto de 25 anos no município de Cachoeirinha.

A partir dessa situação, foram desencadeadas intensas medidas de controle, incluindo busca ativa de casos suspeitos, bloqueios vacinais e intensificação da vacinação de rotina. O último caso confirmado ocorreu no mês de setembro, evidenciando que a situação do sarampo está sob controle em nosso meio.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, de transmissão respiratória, de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da doença.

O período de incubação geralmente dura 10 dias, variando de 7 a 18 dias e o período de transmissibilidade é de 5 dias  antes do aparecimento do exantema (manchas avermelhadas na pele) até 5 dias após. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema.

O quadro clínico apresenta-se com febre moderada a alta acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite, fotofobia, cansaço, falta de apetite e exantema máculo papular com início na face e atrás do pescoço e espalhando-se para o tronco e membros.

No campo das doenças infecto-contagiosas, o sarampo é uma das principais causas de adoecimento entre crianças menores de cinco anos de idade, sobretudo as desnutridas e as que vivem em países subdesenvolvidos. O óbito é decorrente de complicações, especialmente a pneumonia. Outras complicações podem ocorrer como a otite média, broncopneumonia, diarréia e encefalite. Em caso de suspeita de sarampo, procurar o posto de saúde mais próximo para avaliação médica.

A vacina é a única forma de prevenção e é aplicada em todos os postos de saúde do Rio Grande do Sul gratuitamente, a partir de um ano de vida. A vacina disponível é a chamada tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), muito segura e eficaz. As contraindicações são: gravidez, imunodepressão por doença ou tratamento, doenças febris agudas, alergia importante ao ovo de galinha.


Autor: Imprensa
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde

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