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Risco de infecção na atenção primária
 
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15/11/2010

Risco de infecção na atenção primária

Estudo recente analisa a percepção de profissionais sobre a contaminação com HIV na rotina de trabalho

Com o objetivo de analisar as percepções dos profissionais de saúde sobre o risco de infecção pelo vírus HIV ao qual estão expostos em sua rotina profissional, uma equipe de pesquisadores brasileiros publicou o estudo intitulado Representations of Primary Care Professionals about the Occupational Risk of HIV Infection”, na Revista Latino-Americana de Enfermagem, edição julho-agosto de 2010.

O estudo focou em profissionais atuantes nos serviços de atenção primária, e fundamentou-se sobre a premissão de que profissionais da área da saúde estão expostos aos mesmos riscos físicos, químicos e ergonômicos aos quais os demais trabalhadores estão sujeitos, bem como aqueles representados por agentes biológicos, uma vez que todos podem ter contato diário com sangue ou outros fluidos orgânicos.

Contudo, conforme o estudo das doenças infecciosas avançou, principalmente no tocante ao modo de infecção, que ocorre pela penetração de água contaminada, os objetos perfurocortantes representam um risco ocupacional ao profissional envolvido no atendimento de pacientes infectados com vírus. Os autores citam o fato de que muitas profissionais de saúde adquiriram o vírus HIV em sua atividade profissional.

Dessa forma, foram realizadas doze entrevistas com profissionais da saúde, na cidade de Belo Horizonte, MG, que atuavam em dois centros de atenção primária a saúde. O objetivo das entrevistas foi de avaliar as representações desses sujeitos sobre o risco de contaminação com o HIV em sua prática profissional.

Os resultados mostraram que os profissionais de saúde entrevistados conheciam o risco de infecção em sua rotina de trabalho. Eles consideram não existir no nível de assistência em que trabalham a complexidade tecnológica e acreditavam, ainda, que o uso de equipamentos de proteção individual pode minimizar os riscos. Atualmente, nenhum profissional de cuidados primários se recusa a atender um paciente devido ao medo de infecção, mesmo se não estiver usando todas as precauções recomendadas, concluem os autores do estudo, com base nas entrevistas realizadas.

 

Referência

DE SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro; FREITAS, Maria Imaculada de Fátima. Representations of Primary Care Professionals about the Occupational Risk of HIV Infection. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n.4, p. 748-754, 2010.


Autor: SIS.Saúde
Fonte: Vide Referência

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