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Uso de antirretroviral reduz o risco de contaminação pelo HIV
 
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20/12/2010

Uso de antirretroviral reduz o risco de contaminação pelo HIV

Conclusão foi feita após um estudo que envolveu 2.499 homens

Em um artigo publicado no The New England Journal of Medicine, na última semana de novembro, pesquisadores de seis países, dentre eles o Brasil, divulgaram que o uso regular de um remédio antirretroviral reduz consideravelmente o risco de contaminação pelo vírus HIV. Essa conclusão foi feita após um estudo que envolveu 2.499 homens. Até então nenhum outro medicamento havia se revelado tão eficaz na prevenção da Aids.

O Estudo

Os voluntários desse estudo tinham entre 18 e 67 anos, todos bi ou homossexuais, com uma média de 18 parceiros a cada doze semanas, considerados altamente vulneráveis ao HIV. Todos eles foram divididos em dois grupos. Um grupo recebeu o remédio antirretroviral e o outro, placebo. Ao término do trabalho, os pesquisadores constataram que, no grupo dos voluntários tratados com placebo, 64 homens haviam contraído o HIV. No grupo do remédio antirretroviral, apenas 36 foram infectados. É importante ressaltar que todos os voluntários participaram de um programa de prevenção à Aids, com distribuição de preservativos e aconselhamento sexual. Portanto, nenhum deles foi estimulado a fazer sexo sem proteção.

Resultados


O resultado é animador, porém deve-se fazer as devidas ressalvas: o medicamento não substitui a camisinha, e seu uso descontrolado pode ainda levar ao surgimento de vírus resistentes, assim como ocorre com o consumo de antibióticos e o aparecimento de superbactérias, como a KPC. Além disso, esse remédio causa efeitos colaterais severos, como insuficiência renal e osteoporose.

Homem infectado com HIV é curado através de células-tronco

Um americano que vive em Berlim foi curado da infecção do vírus HIV através de um transplante de sangue. Timothy Ray Brown, que tem cerca de 40 anos, teve um transplante de células-tronco em 2007, para tratar leucemia. O doador, além de ter um tipo sanguíneo compatível, também apresentava uma mutação gênica que fazia com que ele fosse resistente ao HIV. Três anos depois, Timothy não apresenta nenhum sinal de leucemia ou infecção por HIV, de acordo com um relatório divulgado pela revista Blood.

Embora esse tenha sido um caso de sucesso, esse procedimento ainda está longe de ser tratado como comum. De acordo com pesquisadores da Universidade de Alabama, nos Estados Unidos, é difícil encontrar doadores compatíveis.

Autor: Marcus Sousa
Fonte: idmed

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