Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O baixo aproveitamento do método se deve à falta de informações e a concepções errôneas sobre seu uso. Para ajudar a entender o conhecimento, a experiência e a opinião de jovens sobre o assunto, pesquisadores das universidades federais de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições.

O resultado mostra que 96% dos consultados já tinham ouvido falar sobre anticoncepção de emergência, mas apenas 19% sabiam para quais situações o método é indicado, e 35% deles consideravam o alternativa abortiva, enquanto 81% achavam que traz riscos à saúde.